À espera de um milagre - Stephen King

11 de julho de 2014

À Espera de Um Milagre
À espera de um milagre
Stephen King
Suma de Letras
400 páginas
2013


Como eu já contei para vocês na minha última resenha, recentemente li meu primeiro livro do Stephen King, Misery, e já o terminei me considerando uma grande fã do autor. Acabei escolhendo A espera de um milagre para continuar as leituras dele. Esse livro não é de terror, mas tem uma partezinha sobrenatural. Além disso, esse livro faz parte de uma lista de nunca-vi-o-filme-porque-quero-ler-o-livro-primeiro, então, não, eu nunca tinha assistido, não sabia nem do que se tratava. Pra não dizer que não sabia nada sobre ele, sei que meu pai ama e tem o Tom Hanks. Comecei no escuro mesmo.

O livro é narrado por Paul Edgecombe, que costumava trabalhar na Penitenciária de Cold Mountain, no corredor da morte. Hoje, ele já se encontra em um asilo, quando resolve contar várias histórias dessa época. Entre elas, a que mais o marcou: de John Coffey, condenado por estuprar e matar duas gêmeas de 9 anos.

Algo que vale a pena mencionar é que esse livro é dividido em seis partes porque inicialmente À espera de um milagre foi lançado em seis volumes separados (curtinhos mesmo). Muitos livros tem essas divisões, mas aqui elas são um pouco diferentes, até porque elas não foram lançadas todas de uma vez só. Por exemplo, algumas acabam tendo um final mais tenso, exatamente para o leitor esperar pelo próximo. Vocês devem saber bem como é.  

Achei o começo do livro um pouco lento, acredito que em partes por causa dessa divisão que falei no parágrafo acima e em partes porque o autor passa um tempo caracterizando os personagens. Nesse começo nós ainda não sabemos para onde o livro nos levará e há várias passagens que podem parecer desnecessárias, mas terão uma grande importância no final. Acho que nesse ponto vale ainda ressaltar que os personagens são tão bem construídos que o livro se passa no corredor da morte, mas às vezes você odeia mais um dos guardas do que os próprios presos. Assim que você nota que as pessoas podem ser más de muitas maneiras diferentes.

Sabemos que Paul conta a história por causa de John Coffey e há algo diferente sobre ele. Eu não sabia o que era e, quando descobri, fiquei maravilhada. Se encaixa bem na história e ao mesmo tempo a torna tão tocante. É inesperado, é muito diferente e tudo que eu posso dizer é que foi um personagem que me fez terminar esse livro com muitas lágrimas nos olhos. 

Acho que não há muito que eu possa falar para terminar esse post. Eu gostaria de poder passar um pouco da emoção que eu senti lendo esse livro, mas é difícil. Só lendo mesmo para entender. Por isso, tudo que posso fazer é novamente indicar que vocês conheçam o autor. É bom demais, gente! 

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