[Retroprojetor #53] A Origem dos Guardiões

3 de maio de 2013

Rise of The Guardians
Direção: Peter Ramsey
Genêro: Animação/Aventura
Duração: 97 minutos
Orçamento: US$ 145 milhões

Preciso começar essa resenha dizendo que eu e a Dreamworks temos um caso de amor. Afinal de contas, eles são responsáveis pelo melhor e mais bonito filme de animação de todos os tempos, meu eterno favorito, Como Treinar seu Dragão (que agora virou série de tv, e eu ainda preciso falar sobre isso pra vocês). Como vocês já devem ter reparado, com a quantidade de coisas que eu falo sobre, sou louca por todo e qualquer tipo de desenho animado, dos clássicos da Disney até os feitos no Japão. Falou em 2D, falou comigo.

 "What makes you think I wanna be a Guardian?"
A Origem dos Guardiões é um filme amor que conta a história de Jack Frost, o espírito do inverno, e como ele chegou a ser um Guardião. Entenda, um Guardião é um ser que protege e cuida de milhões de crianças ao redor do globo, sempre defendendo aquilo que ele representa na infância de cada criança; a esperança, os sonhos, as melhores memórias. Até então, existiam quatro guardiões, escolhidos "a dedo" pelo homem na Lua: O Papai Noel, a Fada do Dente, o Coelhinho da Páscoa (que não é um canguru) e o Sandman (que traz os sonhos ás crianças).

Jack não tem nenhuma lembrança de onde veio ou de quem era antes da Lua falar com ele. Um dia ele simplesmente estava lá e, por mais que se esforce, ninguém nunca parece vê-lo. Esse, aliás, é um problema que também atinge o nosso vilão, O Bicho-Papão. Depois de anos desaparecido, ele está de volta e transformando os sonhos das crianças em pesadelos, para que os outros guardiões entendam o que é não ser acreditado e não ser visto. Para ajudar a derrotá-lo, a Lua escolhe Jack como novo guardião, e cabe aos outros convencê-lo a ajudar e a aceitar sua missão.


Enfim, o filme é amor. É feito com aquele clima de magia de natal e com uma das animações mais bonitas que foram ao cinema recentemente. Jack Frost é todo feito de diversão e ironia, as crianças são feitas de inocência e até o Pitch é daqueles vilões que você quer apertar (tadinho, só estava sozinho). Vale de lágrimas, de risadas, de beleza e de encher o peito com aquela felicidade que só uma boa animação consegue trazer.

A versão original, em inglês, conta com as vozes de Chris Pine, Jude Law, Alec Baldwin e Hugh Jackman. É uma gracinha escutar e ver vozes tão familiares em personagens tão queridos e intensos como os queridos North (o Papai Noel), e Bunny, o coelho da páscoa mal encarado e badass.

Sandy está te dizendo pra assistir agora, agora!
O filme ainda toca em questões muito delicadas como o medo da solidão e a busca do seu centro, daquilo que te define, assim como fala de sonhos, de acreditar e de assumir suas responsabilidades. É um ótimo filme infantil, assim como é um ótimo filme para quem não é mais criança (E eu particularmente acho macabro e nada infantil como a origem do Jack é vista como uma coisa feliz. Bem a cara dele mesmo). Então, Origem dos Guardiões está recomendado, terrivelmente recomendado.

“Do you stop believing in the moon, just because the sun comes up?” 

Beijo, beijo,
Thai.




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