Postais do Coração - Ella Griffin

29 de maio de 2013


Postais do Coração
Ella Griffin
Editora Novo Conceito 
448 páginas
2012

Saffy tem um trabalho incrível em uma agência de propaganda em Dublin. Ela tem sua difícil mãe a uma distância segura. E ela acredita que seu namorado ator Greg — o próximo Colin Farrell — finalmente irá pedi-la em casamento.
Conor admira a linda Jess. Mas depois de sete anos e gêmeos, ela ainda não se casará com ele. Ele passa os dias ensinando adolescentes terríveis e as noites escrevendo o livro que espera que mude tudo — inclusive a mente dela.
Mas está difícil de alcançar finais felizes...

Postais do Coração foi um livro muito complicado pra mim. Ele acompanha a história de quatro personagens: dois casais amigos, mas completamente diferentes em seus relacionamentos e personalidades. E não simpatizei com nenhum deles.

Saffy é uma mulher moderna, independente, que resolve problemas (e a vida do namorado de anos e anos, Greg, o canalha). Você pensaria que eu a acharia um amor, sabe como é, dividindo carreira comigo e tudo, mas não. Greg é um ator super dependente com mania de grandeza que, como quase todo ator clichê de livro, é um belo de um idiota. Se acha incrível, tem pouca consideração pelas pessoas e pelos sacrifícios que elas fazem por ele. Logo no começo da história termina o relacionamento com Saffy por que ela, ensandecida, quer que ele a peça em casamento.

Connor é escritor, e é "casado" com Jess, uma liberal simpática linda-demais-pra-estar-comigo e mãe de família. Apesar de amar os filhos e a "esposa", Connor é infeliz porque odeia o trabalho e não consegue engrenar como escritor. Até que ele consegue atrair a atenção de uma editora, e precisa se dedicar exclusivamente à escrita. Mas, espera, e a família?

Postais se desenvolve a partir desses dois pontos de mudança: o término de Saffy e Greg e o sim da editora à Connor, mas sem a pegada de humor de um chick-lit ou a carga necessária para um drama. O livro paira ali pelo que, em animes e mangás, chamamos de "slice-of-life"; simplesmente a vida cotidiana dos personagens. Mas não entenda mal: não é que não aconteça nada com eles ou que a história seja "parada"; a vida de Saffy e Greg é incrivelmente movimentada e cheia de problemas e situações estranhas que guiam o livro pela sua totalidade. Mesmo assim, nada conseguiu realmente me prender à história. Os personagens não me cativaram (até me revoltaram, sinceramente) e Connor e Jess ficaram um tanto apagados, com seu drama familiar se desenrolando todo ao redor do egoísmo de Connor, que fica animado e desesperado quando não consegue tempo ou criatividade para continuar sua história.

No geral, não gostei do livro. É bem escrito, mas sem nada que realmente chame a atenção. Muitos personagens surgiram do nada, problemas surgiram do nada, situações forçadas aconteciam o tempo todo (mas algumas eram até possíveis, veja só). Achei o livro chato. Afinal de contas, acompanhar os inúmeros acontecimentos da vida de personagens nada cativantes, com quem eu não me importava nada, foi realmente difícil.

Achei a história central fraca, os personagens fracos, o desenvolvimento sem graça e sem mistério. E o livro é realmente muito grande, e a leitura, depois de certo ponto, foi arrastada e difícil. Então, não, não recomendo. Mas sei lá, acho que, se você conseguir se simpatizar com os protagonistas, de repente a coisa flui. Pra mim não deu.

Era isso,
beijo, beijo,
Thai.

[Top 10 Segunda-feira #17] TAG: Encontre o livro!

27 de maio de 2013



Queridos, resolvi fazer um pouco diferente hoje e seguir uma TAG que eu achei bem legal.
Eu a encontrei no blog Livros e blablalá da Juh Sutti, ela foi criada pela Sarah do The Library of Sarah e traduzida pela Mari do Psychobooks.

Vamos lá?


Livros/resenhas:



[Promoção] No Escuro

26 de maio de 2013


Promoçãozinha porque eu gostei muito desse livro e quero que vocês tenham a oportunidade de lê-lo também. Caso ainda não o conheça, leia aqui a nossa resenha. 

Para participar é só se inscrever aqui embaixo pelo Rafflecopter e ler as instruções no fim da janelinha. Qualquer dúvida: @treslapis no twitter, facebook ou treslapis@hotmail.com



Boa sorte!

[Retroprojetor #56] Reino Escondido

24 de maio de 2013

Reino Escondido (Epic)
Direção: Chris Wedge
Gênero: animação, aventura
Duração: 1h e 42min
Estreia: 17 de maio de 2013

Não vou nem imaginar que alguns de vocês estejam pensando 'ah, outro desenho' de maneira muito desanimada. Minha mãe disse 'vamos no cinema ver Reino Escondido?' e eu pulei para me arrumar. Eu já tinha visto o trailer e parecia ser um 3D muito legal e um filme cheio de ação (ação infantil, é claro).

Reino Escondido conta a história de um homem que acredita na existência de pessoinhas que vivem em outra dimensão presente na floresta. São os Homens-Folha e outras espécies que são rápidas demais para que os humanos possam vê-los a olho nu. Sua obsessão fez com que sua mulher e filha se separassem dele. Até que sua ex-mulher morre e sua filha, Maria Catarina, vai morar com ele. Maria Catarina não acredita nas ideais do pai, assim como todas as outras pessoas do mundo, até porque seu jeito é bastante... peculiar. Mas acontece que a mocinha acaba por sair correndo entre as árvores na hora em que a Rainha da Floresta está tentando proteger o botão de flor, que é a esperança da floresta, e ela é diminuída até parecer com uma criaturinha da floresta. 

Agora ela deve ajudar os Homens-Folha a proteger a floresta dos Boggans - os serzinhos do mal. E é claro que há o mocinho: o valente, egoísta e irresponsável Nod - que é uma graça. Mas ele só serve para ser o mocinho rebelde mesmo. O herói, na verdade, é Ronin, o chefe da guarda da rainha. 

Bom, eu sou apaixonada por animações e costumo avaliá-las basicamente do mesmo jeito que eu avalio qualquer outro tipo de filme, então não tem essa de 'ah, mas é para crianças'. Eu esperava mais do filme. É muito bonito e a animação gráfica é muito boa. Também tem suas cenas engraçadas. Mas não me fez rir, nem emocionar, nem suspirar muito. Foi um filme mediano, sabe como é. Acho que não passou emoção o suficiente. Não é um filme ruim, nem chato, só não legal o suficiente. Ainda assim, eu pretende revê-lo legendado porque, no original, além de o título do filme ser Epic, os personagens e seus respectivos dubladores são: rainha - Beyoncé, Nod - Josh Hutcherson, Ronin - Colin Farrell e Maria Catarina - Amanda Seyfried. E ainda tem o Steven Tyler aí no meio. Talvez fique melhor. 

Beijos,
Celle. 




O Teorema Katherine - John Green

22 de maio de 2013


O Teorema Katherine 
John Green
Editora Intrínseca
 304 páginas
2013

Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.

Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Não sei se eu serei capaz de fazer alguma crítica a um livro do John Green enquanto ele continuar criando esses personagens nerds lindos que me fazem agir como se eles de fato existissem. Desconfio de que não. 

Colin é um menino prodígio. Ou costumava ser. Mas nunca foi um gênio, existe uma diferença, sabe. E essa diferença - entre entender muito facilmente o que os outros fazem e fazer algo extraordinário - sempre aterrorizou Colin. Ele era um menino prodígio e queria se tornar um gênio, Colin sempre quis ser alguém muito importante para o mundo. Mas agora ele é um ex-prodígio e ex-namorado. 

É então que, no meio de sua fossa, seu único melhor amigo Hassan o arranca de casa e o leva para passar um tempo viajando no Rabecão de Satã - carro de Colin - sem destino certo, para talvez arrumar um emprego de verão, ou não. Eu achei a dupla Colin e Hassan a coisa mais divertida e amável do livro. Muito mais legal que Colin, muito mais legal que Hassan, são os dois juntos. Hassan é muito engraçado com seu jeito mulçumano-nerd-gordo-preguiçoso e é um melhor amigo muito bem feito. 

Os dois, saídos de Chicago, acabam parando em algum fim de mundo no Tennessee - Gutshot, a Nação. Uma cidade ficcional, ok? - e, depois de visitar o túmulo do Arquiduque Francisco Ferdinando - o cara cuja morte provocou a 1ªGuerra Mundial - acabam por ficar um tempo por lá. Nem se pergunte por que os restos do Arquiduque estariam em Gutshot, a questão aqui é que Colin se sente muito próximo do homem pois tem um buraco dentro de si, o do Francisco Ferdinando deixado por uma bala e o do Colin, pela Katherine XIX. Como eu estava aqui lendo as respostas do John Green para algumas perguntas feitas sobre o O Teorema Katherine, o livro é cheio de coisas impossíveis de acontecer. Mesmo que nenhuma lei da Física as impeça, você sabe que 19 Katherines não irão namorar o mesmo Colin. E eu gosto muito desse tipo de história porque se você já parte de um princípio absurdo, tudo, por outro lado, se torna mais plausível.  

Em Gutshot, Hassan e Colin conhecem Lindsey, seus amigos e seu namorado OOC (O Outro Colin) e sua mãe, Holly. Eles são os populares nessa cidade impossivelmente mais caipira. Mas a história não se passa no colégio (yei!) e Lindsey acaba se mostrando dona de um pequeno mistério no lugar de sua personalidade. E eu também gostei muito dela, mesmo com sua ideia completamente falha de relacionamento. 

Você já sabe, se leu a sinopse, que Colin tem a ideia de desenvolver um Teorema que descreve um relacionamento baseado em Terminantes e Terminados. Então temos um apêndice matemático e alguns gráficos no livro, mas não se preocupe com isso porque Colin é um nerd de humanas e não de exatas. Prepare-se para muito conhecimento histórico e linguístico. O que me leva às notas de rodapé! Elas são fantásticas, apenas. O livro é cheio delas para explicar muitas referências que eles usam - como o que significa kafir, leia para saber - e afins. Como disse o John Green, as notas de rodapé servem para tornar a história, ao mesmo tempo, clara e precisa. 

Enfim, O Teorema Katherine não fala de algo extremamente tocante - como A Culpa é das Estrelas - mas fala de coisas importantes ainda assim. Além de ser muito divertido e te prender até acabar. E é claro que eu recomendo que você leia esse livro. Até porque não lê-lo seria um caso claro de badalhoca. 

DFTBA, 
Celle. 

Top 10 Segunda-Feira #16 - Personagens com nomes desafortunados

20 de maio de 2013


Nesse Top 10 eu decidi fazer algo diferente: decidi ficar na minha casa, na minha piscina, tomando meus bons drinks e... não gravar um vídeo. Gotcha Ya! Não tem piscina, não tem bons drink, mas também não tem vídeo. Na verdade, resolvi caçar fanarts feitas de amor no deviantart (todas devidamente creditadas, é claro) e mostrar pra vocês quais são os personagens com nomes mais incômodos das minhas leituras recentes (ou não). Vamos lá?


>> Katniss Everden é a (famosíssima, vamos combinar) protagonista de Jogos Vorazes, e tem um nomezinho terrível. É claro que, a essa altura do campeonato, nós já acostumamos e até achamos normal, mas aquele primeiro estranhamento jamais pode ser ignorado. E ela não é a única personagem de JV com esse problema: Primrose, Plutarch, Beetee... E aqui entra o próximo da lista, com um nome que é até pior que o da mocinha: Peeta Mellark, herói amor, inteligente, político, mas... com um nome bizarro. É mal comum nos personagens de JV, admito (Que espécie de pessoa se chama Plutarch, afinal de contas?), mas ainda sim, acho pior ter um nome como Peeta em outro dos protagonistas. Isso sem falar no nome que o casal levou entre o fandom: shipar Peenis é um problema, não? Valeu, Suzanne!


>> Katsa e Po, os protagonistas de Graceling, também me incomodaram horrores com seus nomes. Katsa, hoje em dia, soa melhor (por motivos de Katniss, ovbiamente), mas Po nunca conseguiu cair nas minhas graças. O nome mesmo, não o personagem. Po pra mim é nome de urso que usa camisa vermelha e está sempre atrás de um pote de mel e do rabo do seu amigo burro. Li o livro todo pensando primeiro no Ursinho Poh e depois no príncipe danado cheio de skills. Deu ruim.









>> Apesar da participação pequena, mas longe de insignificante, Uriah foi meu personagem favorito em Divergente. Mas peraí ,que nome era esse?! Mesmo sendo um doce, um conquistador, uma coisa meiga no meio de pessoas sanguinolentas e badasses de modo geral (não que ele mesmo não seja um), Uriah tem esse nome que só me lembra... uréia. Isso aí, apesar de todo o amor, toda vez que eu lia Uriah eu pensava em uréia, em urina... xixi :( E é meio triste, por que os personagens não tem nomes tão diferentes assim em Divergente. A maioria é bem comum, aceitável. Mas aí vem meu personagem favorito, meu querido, com um nome desses. Tudo bem, eu relevo. Ainda te amo, Uriah.



>> Outro dos meus personagens favoritos, Murtagh é o cara que faz a série do Eragon valer a pena (pelo menos no começo. Depois você lê por motivos de: Roran). E tudo bem que Eragon tem esse clima de heróis épicos e coisas élficas e nomes estranhos estão pra todo lado, mas eu sempre achei Murtagh mais esquisitinho. Me lembra mortalha, o que, vamos combinar, não é nenhum bom indício pro nosso personagem favorito ai meu coração ainda se preparando pra terminar Herança, o volume final.









 >> Eu ainda não li realmente O nome do Vento ou o Temor do Rei, mas como uma pessoa que pretende ler ambos e que está namorando o livro na saraiva há dezenas de séculos, me sinto no direito de apontar aqui um dos nomes mais estranhos da literatura de heróis awesome. Kvothe, personagem principal da saga, parece feito de amor e assassinatos, mas eita nomezinho estranho. Espero que ele viva para além da alcunha bizarra. Mas estou tranquila, pela resenha da Celle, aqui, acho que é isso mesmo.


>> Vaclav é um nome engraçado. Foi por causa desse nome, efetivamente, que eu quis ler o livro. Era tão diferente, tão cativante, tão... esquisito. Faz sentido, é claro, por que é um nome russo, e o personagem, obviamente, também o é, mas mesmo assim é estranho e demorou para que eu me acostumasse enquanto lia Vaclav & Lena, da Haley Tanner. Mas ok, acostumei, e amei cada centímetro e pedacinho dele. Só a nível de curiosidade, Vaclav quer dizer "Mais Gória" e é a forma reduzida de "Veceslav", que é ainda mais esquisito. Ou seja, até que  Vaclav não é tão ruim, hein?




>> Os Irmãos Black vieram fechar a fila aqui desse top 10. Vou te contar, a mãe deles tinha umas ideias pra nomes... Sirius e Regulus Black, dois opostos, cuja única aparente semelhança era.... o nome horrível. Além dos destinos trágicos e do sangue, é claro. Só imagine quantas piadinhas esses dois não aguentaram ao longo da adolescência? Essas fanfics da época dos marotos por aí deixam bem claro a ideia.... (Why are you so... Sirius? ou ainda Are you Sirius?). O destino e a J.K. foram cruéis com eles, e eles já começaram mesmo com o pé esquerdo com esses nomes... mas tudo bem. Ambos foram coisas lindas e cumpriram seu papel na história do nosso bruxo favorito, e moram nos nossos corações, nomes feios e tudo. Sirius, inclusive, é o meu personagem favorito da série toda, e eu não podia ligar menos pro nome que ele tem. Até por que, ele tem um apelido mara, vamos combinar. All hail Padfoot.

Então, esses foram todos os 10 personagens com nomes esquisitos que eu lembrei quando fiz o post. É claro que existem outros nomes estranhos aí pelas séries, e se eu esqueci alguém ou você conhece algum, divide aí com a gente nos comentários. Espero que tenham gostado!

Beijo, beijo,
Thai.

[Resultado] Sorteio A Síndrome E

19 de maio de 2013


Resultado aqui do nosso sorteio super rápido da Semana Thriller da Intrínseca!

Obrigada a todos que participaram, e pra quem chegou atrasado, se prepara que a próxima não tarda!



Parabéns, Gladys!
Já te enviamos um e-mail :)

Beijos, pessoal!

[Retroprojetor #55] Homem de Ferro 3

17 de maio de 2013

Iron Man 3
Direção: Shane Black
Gênero: ação, filme de herói
Duração: 2h e 11 min
Estreia: 26 de abril de 2013

E na aguardada terceira estreia da franquia Iron Man, as expectativas de muito altas, caíram para estão-todos-dizendo-que-esperavam-mais. Logo, não fui ao cinema muito empolgada. Apesar de que, só de aparecerem aquelas máquinas, para mim, o filme já está no caminho certo. 

Depois da batalha em Nova York - com os Vingadores, que é muito muito bom, lembra? - Tony Stark (Robert Downey Jr.) desenvolveu um certo trauma, tem crises de ansiedade e muita dificuldade para dormir. Então, enquanto Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) está lá dormindo, Tony está no laboratório... criando um exército de homens de ferro, podemos dizer. Enquanto isso, nasce uma nova figura terrorista. O Mandarim (Ben Kingsley), que ameaça toda a nação americana, coloca em risco a vida de Happy Hogan (Jon Favreau), segurança e amigo de Tony há muitos anos, tornando tudo pessoal para O Homem de Ferro. Tãdãa. É aí que Tony provoca Mandarim ao vivo e dá seu endereço de casa.

Esperto. 

O que esperar agora? É um pouco óbvio que sua linda casa explode. 

A vontade de vingança de Tony só aumenta, mas ele quer fazer isso de um jeito  inteligente, dessa vez. Então, ele vai investigar o que aconteceu com Happy e dá de cara com um novo e esquisito tipo de tecnologia bélica, sobre o qual eu não vou falar para guardar surpresas. Tony precisa descobrir o que é essa tecnologia, quem está por trás dela, onde está Mandarim... e, ainda, proteger Pepper e se manter sem pirar - o que talvez seja o mais difícil. 

O filme, é claro, é cheio de tiradas cômicas e é, realmente, bem engraçado. Mas isso é natural, se tratando do Homem de Ferro. O diferente a dizer é que eles podiam ter sido menos engraçados. O que eu quero dizer é que não há por que se colocar uma cena cômica no meio do clímax de um filme de ação, quebra o clima e perde o respeito, entende? Mas, de qualquer forma, eu gostei do filme. Exceto pelo excesso de piadas e por um acontecimento no final que fere a minha alma de engenheira mecânica. Homem de Ferro 3 é um filme muito mais para ser vendido do que para agradar a fãs, porém não há por que não ser recomendado. Pode ir ver Homem de Ferro 3 e dar umas risadas. 

Beijos, 
Celle. 

Créditos: Adoro Cinema. 

Uma questão de confiança - Louise Millar

15 de maio de 2013

Uma questão de confiança foi um daqueles livros que eu não estava MUITO animada para ler. Na verdade nunca tinha ouvido falar até a Novo Conceito anunciar o lançamento. Mas, assim que eu vi a capa, houve uma partezinha que me deixou morrendo de curiosidade e eu resolvi dar uma chance. Vejam vocês mesmos:


Você deixa seu filho com um amigo. 
Todo mundo faz isso. Até que algo sai errado...

Tcharam, eu fiquei curiosa. Eu precisava saber o que saiu errado. Sim, é fácil assim me convencer a ler um livro. 

Bom, Uma questão de confiança vai tratar de Callie, que se muda com sua pequena filha, Rae, para um novo bairro. Lá, ela não faz muito amigos, além de Suzy. As duas são amigas há um bom tempo. Suzy é casada e tem três filhos. Há também Debs, que se muda para o mesmo bairro com seu marido. A narrativa alterna entre o ponto de vista dessas três mulheres. Não sabemos muito sobre elas, apenas que Callie e Suzy são muito amigas e que há algum segredo no passado de Debs. 

Uma questão de confiança é um daqueles livros com um clima de "nunca se sabe quem está bem ao seu lado". Só pelo título e pela chamada já dá para ter uma ideia disso. É algo que eu curto muito, adoro quando você tem uma imagem de um personagem e, de repente, a autora muda completamente a cara dele. Infelizmente, desde o início as minhas suspeitas para o que aconteceriam estavam certas, então o livro perdeu um pouco do seu elemento surpresa. Mesmo assim, havia outros segredos que eu nunca imaginaria que existiriam. Fez valer mais a pena. 

Apesar de ter uma história legal, eu só continuei lendo o livro motivada pela curiosidade de saber o que ia acontecer (mesmo motivo de eu querer ler). Particularmente, não achei o começo lento ou chato, eu até li bem rapidinho. Só que, realmente, demora muito para ter algum grande acontecimento. Ficamos apenas conhecendo mais sobre o cotidiano de Callie e Suzy e tentando entender o que se passa na cabeça de Debs... Fora isso, nada demais mesmo. Depois da primeira coisa diferente a acontecer, o livro fica bem mais interessante e aí sim, eu acabei logo com ele para entender todos os pontos da história.

Por sinal, a autora deixou tudo bem explicado. Não me lembro de ter ficado com nenhuma dúvida sobre a história, apenas sobre a possibilidade de tudo aquilo realmente acontecer. Como vocês devem imaginar, não posso me prolongar para não soltar spoilers, mas digamos que, quando eu terminei, vários pensamentos como "Ahhh, impossível Fulano não ter notado isso" me vieram a cabeça. 

Uma questão de confiança é um livro bom. Acho que não posso falar muito mais dele além disso. Foi um livro que eu gostei de ler, mas tentando não me preocupar muito com as inconsistências da história ou com certos personagens mais tapados. Não é exatamente o melhor livro do mundo, mas é um bom jeito de passar o tempo. Quem se interessou - ou ficou curioso - se joga nele e depois vem me contar o que achou!

Uma Questão de Confiança
Louise Millar
384 Páginas
Novo Conceito 

Beijos,
Julia 

A seleção - Kiera Cass

14 de maio de 2013

A Seleção 
The Selection
Kiera Cass
360 Páginas
Editora Seguinte

A Seleção se passa em um futuro onde os Estados Unidos se tornaram o Estado Americano da China e, em seguida, Illéa, uma país dividido em castas. America Singer é uma jovem da casta Cinco, que está apaixonada por Aspen, um rapaz da casta Seis. Raramente mulheres se casam com homens de castas inferiores às suas e o romance entre os dois permanece em segredo. Quando o príncipe de Illéa, Maxon, resolve realizar uma competição para escolher sua futura esposa, America inicialmente não tem a menor vontade de participar. No entanto, certas circunstâncias a fazem se inscrever e para sua surpresa, ela aparece na lista da Selecionadas. Nesse momento, sua vida muda completamente.

Eu imagino o que muitos de vocês estão pensando. A CAPA! (Ou talvez THE BACHELOR! Mas vou falar sobre isso depois). Sim, muito linda. O livro conquista por ela e não decepciona depois não. 

Embora pela sinopse vocês possam imaginar que esse livro é mais um distópico que faz parte dessa onda que surgiu, não posso garantir que é bem por aí. Há sim características de distopia nesse livro, mas esse não é exatamente o foco do livro. Não sabemos muito sobre a sociedade, na verdade. O que a autora se preocupou em mostrar mais foi o relacionamento de America com Maxon, Aspen, as outras competidoras e sua nova vida no palácio. 

Eu gostei bastante de alguns personagens, como a America, o Maxon e algumas outras meninas que aparecem na competição, como a Marlee e até a Celeste. E a parte da disputa também foi interessante, embora eu tenha imaginado que haveriam algumas provas (não sei por quê). Mas, a verdade, é que depois que eu terminei o livro e fiquei pensando sobre o que falaria sobre ele, eu percebi que não há um motivo exato para eu ter gostado tanto dele. Acho que, na verdade, a escrita da autora é uma delícia e ela te fisga para dentro do universo que ela criou de uma forma que você precisa saber o desfecho. O livro flui muito bem mesmo.

Então, vejam vocês, é claro que eu recomendo A Seleção. Dificilmente eu não vou recomendar um livro que eu li de um dia para o outro. Mas o fato é que ele tem muitos elementos de outros livros YA. Se você curte o gênero, sério, corre para ler. Se não é exatamente o seu preferido, sugiro que pesquise mais sobre ele, mas, ainda assim, acho que A Seleção merece uma chance. É muito viciante! 

beijos
Julia

Top 10 Segunda-feira #15 - Livros que abordam temas complicados (abuso, suicídio, dor ou outro que você considere difícil)

13 de maio de 2013

Duas coisas que vocês precisam saber sobre esse vídeo: A primeira é que eu estava com muito sono mesmo, não é só impressão. A segunda é que minha câmera me interrompeu pedindo por pilhas, mas como foi bem no finalzinho, o vídeo ficou sem final mesmo x) haha Então, só para terminá-lo aqui: Comentem quais são seus livros favoritos desse tema e espero que gostem!


Baseado no Top Ten Tuesday do The Broke and the Bookish


Minhas outras indicações que não estão no vídeo:
A culpa é das estrelas - John Green
Just Listen - Sarah Dessen
Os treze porquês - Jay Asher
Identidade Roubada - Chevy Stevens
Vários da Marian Keyes

Beijos
Julia

[Retroprojetor #54] Somos Tão Jovens

10 de maio de 2013



Somos Tão Jovens
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
Gênero: Nacional/Drama/Biográfico
Duração: 104 minutos

Voltamos com a resenha duas em uma! Como escrever o Retroprojetor duplo deu certo da última vez, resolvemos repetir a experiência. Mais uma vez, o que esquema é de um parágrafo pra cada uma - Marcelle em preto, Thainá em Azul. E essa semana o filme é Somos Tão Jovens, que retrata a juventude do ídolo do rock nacional Renato Russo, assim como mostra o cenário musical de Brasília nos tempos da ditadura. Uma aula de história feita de amor.

Somos tão Jovens não começou agradando muito. Eu estava já preparada para relevar coisas e gostar do filme, afinal é a história do Renato Russo, cheio de músicas muito boas, de bandas que eu gosto muito. Mas, como nós concordamos no final, os atores melhoraram muito durante o filme. No início, as atuações pareciam todas forçadas, e me lembrava teatro de colégio. O Thiago Mendonça (Renato Russo), o Bruno Torres (Fê), o Daniel Passi (Flávio) e o Sérgio Dalcin (o Sul-africano André Pretorius (muito esquisito))... as cenas deles não desenvolviam de maneira natural. Mas, em algum momento, tudo mudou. Eu não sei se eles tiraram umas férias de gravação, ou fizeram algum ritual, mas as coisas melhoraram bastante, e eu consegui, então, me envolver com o filme e aproveitá-lo.

Eu também tive uma surpresinha desagradável com as atuações, no começo. As frases pareciam forçadas, a poesia parecia tentar sair de qualquer jeito pelas palavras do Renato Russo wannabe. Nas primeiras cenas senti que o Thiago Mendonça estava fingindo ser o Renato, e não realmente atuando, incorporando o personagem. Outros atores, alguns novatos e carinhas mais conhecidas, não apresentaram o mesmo problema e foram amor do início ao fim, mas, de modo geral, todos eles estavam melhor da metade pro final (tudo bem que alguns entraram e saíram e só me deixaram horrorizada, como o Dalcin-Pretorius com sotaque americanizado digno de Casseta e Planeta... ). Ainda sim, fiquei surpresa com a semelhança deles com quem eles deviam representar, com os trejeitos que assumiram direitinho, com o Herbet Vianna caricato e super realista e o Dinho cheio daqueles maneirismos e até o mesmo jeito de falar (sem falar da cara, ele era igualzinho!). Adorei, adorei mesmo o cast, não só por como eles se pareciam, mas por que se desenvolveram bem no decorrer da história.

Eu não conhecia a história do Renato Russo, nem da Legião Urbana. O que eu eu sempre soube é que existia a Aborto Elétrico, eles acabaram a banda, e aí veio a Legião Urbana e a Capital Inicial. Detalhe que eu curti muito o menino (Ibsen Perucci) que faz o Dinho porque ele não só é uma graça, como também se parece muito com ele fisicamente e se mexe de maneira muito parecida. Mas o que eu quero dizer é que eu não sei quão bem adaptada foi essa história. Eu só sei que eu gostava mais do Renato Russo antes desse filme – brincadeira, ele era bem chato, mas ainda um gênio.

Eu também conhecia pouco da história da Legião, a banda. Eu sabia que o aborto elétrico havia existido, que eles haviam se dividido e repartido as letras, que o Capital começou logo depois, com o Dinho tomando os vocais, mas não sabia exatamente com o Renato juntou o pessoal na Legião. Do Renato Russo, mesmo, eu sabia alguma coisa, por que já havia visto um documentário em que todo mundo dizia o quanto ele era dramático e cheio de vontades, mas eu nunca imaginei que ele fosse tamanha Drama Queen. Ele tinha suas manhas e manias, sentia demais, sofria demais e era muito, muito adolescente (pra um jovem adulto), mas ainda era um gênio. Suas letras e suas músicas estão aí pra não me deixar mentir. Mas que ele era esquisitinho, ah era. 

Não sei se o dinheiro de orçamento do filme foi todo muito bem empregado. Levando em consideração que, antes de ele começar realmente, passam uns 307 logos de patrocínio. Acredito que podiam ter investido algum dinheiro a mais, ou melhor. Estamos contando a história de músicas que fazem sucesso há mais de 30 anos, por favor. Parece tão bom contar histórias de coisas bonitas que nasceram no Brasil, não? Mas, ainda assim, o que mais me incomodou foi a atuação inicial, era um pouco vergonha alheia.

Sem dúvida, o maior problema do filme foram os primeiros trinta, quarenta minutos. O filme já começou com o tombo de bicicleta mais bizarro da história da televisão/cinema/teatro-de-esquina da história, e aí jogou na gente a atuação forçada e o português de livro e as frases famosinhas das músicas da Legião no meio das conversas do Renato com os amigos e a família - o que parecia meio nonsense, apesar da genialidade do Renato e tudo. Acho que eles queriam passar a ideia de que o Renato Russo respirava poesia e falava em música, mas só saiu meio afetado, meio forçado. Mas foi melhorando, eu juro x)

O que foi mais legal, depois de ser um filme cheio de músicas que eu adoro, contando a histórias de bandas que eu adoro, foi o relacionamento do Renato Russo (eu tentei deixar só Renato, mas não tem como, uma coisa leva à outra) com a Aninha (Laila Zaid). Sempre muito amigos e muito fofos, era sempre com ela que ele podia contar. Aninha foi a inspiração para uma das músicas que eu mais amo e o resultado foi a cena mais emocionante do filme. E a minha preferida. Sim, eu saí do cinema com uma cena preferida. 

Também adorei o relacionamento dos dois. Aliás, acho que a Aninha em si já era uma super personagem, com as ideias próprias  as vontades, a capacidade de dobrar e aguentar os rompantes do Renato. Acho que também ajudou o fato da Laila já ser bem conhecidinha (da minha época negra de malhação, beijos) e de ter uma atuação consideravelmente melhor do que o resto do núcleo jovem/nascidos no rock do filme. Também adorei ver como o Renato se inspirava em gente de verdade e coisas pequenas pra compor músicas tão queridas, como Faroeste Caboclo (que também vai pro cinema, com a Isis Valverde, ai Jesus!) e Eduardo e Mônica e, uma das minhas favoritas, Ainda é Cedo, que realmente resultou na cena mais emotiva do filme meus olhinhos encheram d'agua e tudo, desculpa Brasil

Sendo assim, é claro que, se você gosta de Legião Urbana, ou da Aborto Elétrico, ou do Renato Russo, você é obrigado a ver esse filme. E, para deixar claro, da metade para o final, ele é muito bom. Então, acho que, de qualquer forma, eu recomendo que você veja Somos tão Jovens. Então vai, vai ver logo!

Como boa menina criada á base de amor e Legião Urbana nos LPs do papai, adorei poder ver a história daquele que é, provavelmente, o meu compositor e cantor favorito da música nacional (também tem o Cazuza e o Caetano, mas ok). Só fiquei um pouco decepcionada com a falta da história da Legião, a banda mesmo, no filme. Passamos muito mais pelas idas e vindas do Aborto Elétrico e da breve carreira solo do Renato, antes da formação da minha banda nacional favorita. Fiquei com vontade de um Somos Tão Jovens Parte 2, pra contar a história e o sucesso e a decadência da banda mesmo, a parte rock'n'roll do sucesso deles, algo como a trajetória do filme do Cazuza, que é a coisa mais amor do mundo. Mesmo assim, e mesmo com todas as falhas do começo, o filme vale a pena. E olha que eu não costumo gostar de filme nacional, hein! Mas esse tá valendo. Tá amor. Tá Legião.


No Escuro, Elizabeth Haynes + Promoção A Síndrome E

9 de maio de 2013

No Escuro 
Elizabeth Haynes
Editora Intrínseca
336 páginas
2013

Segredinho: essa semana é Semana Thriller da Intrínseca. Então, esse é o clima. Tem blogs fazendo posts especiais e vários sorteios, dá um olhada aqui no blog da editora. E, como a gente não podia deixar essa passar, além da resenha desse livro, tem um sorteio no final!

Catherine Bailey é uma jovem livre, animada, extrovertida e... bom, fútil. Ela é uma boa pessoa, mas não muito responsável. Catherine trabalha, mas sai com as amigas todos os dias, vai pulando de pub em pub e vários homens também vão pulando pela sua cama. Então ela conhece Lee. Trabalhando como segurança em uma das boates mais badaladas, loiro, forte, com um sorriso lindo e belo par de olhos azuis. 

O livro o se alterna entre capítulos no passado de 2003/2004 e no presente - que é a partir de 2007 - até que a parte do passado encontre seu desfecho. Não fui inicialmente cativada por esse estilo. Logo no começo já sabemos, exceto os detalhes, como a parte mais antiga da história termina, então o suspense não aparece por aí. O que domina mais é o romance. Ainda assim, é muito bom. A Elizabeth narra de um jeito bem leve e empolgante. A parte romântica. 

Então acontece o seguinte: ao mesmo tempo que no passado as coisas vão ficando muito agitadas, perigosas e assustadoras (muito bom!) - mas sabemos como vai terminar -, no presente as coisas vão também ficando agitadas, perigosas e assustadoras (muito bom!) - mas NÃO sabemos como vai terminar. Não que o final seja surpreendente, mas acho que o toque foi nós termos em mãos duas histórias diferentes, ou melhor, duas épocas diferentes da mesma história, sendo intercaladas de modo que elas alcancem seus ápices ao mesmo tempo. Depois, no finalzinho, o livro segue apenas a parte do presente. 

A história do passado conta sobre o relacionamento de Catherine e Lee, como a coisa foi se desenvolvendo, como Cathy começou a ter medo de Lee, como ela acabou ficando sem suas amigas. Até tudo estourar e acontecer as coisas horríveis que acontecem. É muito legal também o modo como vamos descobrindo todos os detalhes aos poucos, todas as cenas, as brigas. No Escuro trata de um assunto muito complicado e de uma visão que não costuma ser tratada. Por que você continuaria um relacionamento com alguém que te dá medo? Esse livro mostra isso de um jeito que faz você entender a Cathy. 

No presente, Cathy é outra mulher. Cabelo curto e meio grisalho, com apenas 28 anos, sofre com um TOC de intermediário a intenso. Ela é uma mulher traumatizada. Uma mulher forte e independente, é claro, mas sem alegria, sem paz. Outro assunto bastante complicado. Porém, No Escuro não é um livro triste. É um livro empolgante, emocionante e inspirador. É um thriller muito bom. E  está devidamente recomendado, por favor, leia-o. 

Celle. 

PROMOÇÃO, MAS NÃO É MESMO?

Vamos sortear daqui a apenas uma semaninha um exemplar do thriller lançamento da Intríseca, o A Síndrome E. Ainda não o lemos. Mas dizem que promete. Dá uma olhada na página do skoob aqui. E participa, participa!


[Resultado] O Lado Bom da Vida é Ganhar Livros

5 de maio de 2013


 Então gente querida, acabou a promoção.

 Mas, antes do resultado, nós queremos agradecer a todo mundo que participou da promoção. Vocês são uns amores e daqui a pouco tem mais sorteio!

 Pois bem, ao resultado. Logo aqui embaixo você pode ver que quem foi sorteada foi a Meyre Christina! Parabéns! Já enviamos um e-mail para você.

Sejam felizes.
Beijos.

a Rafflecopter giveaway

[Retroprojetor #53] A Origem dos Guardiões

3 de maio de 2013

Rise of The Guardians
Direção: Peter Ramsey
Genêro: Animação/Aventura
Duração: 97 minutos
Orçamento: US$ 145 milhões

Preciso começar essa resenha dizendo que eu e a Dreamworks temos um caso de amor. Afinal de contas, eles são responsáveis pelo melhor e mais bonito filme de animação de todos os tempos, meu eterno favorito, Como Treinar seu Dragão (que agora virou série de tv, e eu ainda preciso falar sobre isso pra vocês). Como vocês já devem ter reparado, com a quantidade de coisas que eu falo sobre, sou louca por todo e qualquer tipo de desenho animado, dos clássicos da Disney até os feitos no Japão. Falou em 2D, falou comigo.

 "What makes you think I wanna be a Guardian?"
A Origem dos Guardiões é um filme amor que conta a história de Jack Frost, o espírito do inverno, e como ele chegou a ser um Guardião. Entenda, um Guardião é um ser que protege e cuida de milhões de crianças ao redor do globo, sempre defendendo aquilo que ele representa na infância de cada criança; a esperança, os sonhos, as melhores memórias. Até então, existiam quatro guardiões, escolhidos "a dedo" pelo homem na Lua: O Papai Noel, a Fada do Dente, o Coelhinho da Páscoa (que não é um canguru) e o Sandman (que traz os sonhos ás crianças).

Jack não tem nenhuma lembrança de onde veio ou de quem era antes da Lua falar com ele. Um dia ele simplesmente estava lá e, por mais que se esforce, ninguém nunca parece vê-lo. Esse, aliás, é um problema que também atinge o nosso vilão, O Bicho-Papão. Depois de anos desaparecido, ele está de volta e transformando os sonhos das crianças em pesadelos, para que os outros guardiões entendam o que é não ser acreditado e não ser visto. Para ajudar a derrotá-lo, a Lua escolhe Jack como novo guardião, e cabe aos outros convencê-lo a ajudar e a aceitar sua missão.


Enfim, o filme é amor. É feito com aquele clima de magia de natal e com uma das animações mais bonitas que foram ao cinema recentemente. Jack Frost é todo feito de diversão e ironia, as crianças são feitas de inocência e até o Pitch é daqueles vilões que você quer apertar (tadinho, só estava sozinho). Vale de lágrimas, de risadas, de beleza e de encher o peito com aquela felicidade que só uma boa animação consegue trazer.

A versão original, em inglês, conta com as vozes de Chris Pine, Jude Law, Alec Baldwin e Hugh Jackman. É uma gracinha escutar e ver vozes tão familiares em personagens tão queridos e intensos como os queridos North (o Papai Noel), e Bunny, o coelho da páscoa mal encarado e badass.

Sandy está te dizendo pra assistir agora, agora!
O filme ainda toca em questões muito delicadas como o medo da solidão e a busca do seu centro, daquilo que te define, assim como fala de sonhos, de acreditar e de assumir suas responsabilidades. É um ótimo filme infantil, assim como é um ótimo filme para quem não é mais criança (E eu particularmente acho macabro e nada infantil como a origem do Jack é vista como uma coisa feliz. Bem a cara dele mesmo). Então, Origem dos Guardiões está recomendado, terrivelmente recomendado.

“Do you stop believing in the moon, just because the sun comes up?” 

Beijo, beijo,
Thai.




Top Comentaristas [Abril/Maio]

2 de maio de 2013

Já devo adiantar que o Top Comentaristas do mês de abril foi um sucesso e nós estamos muito felizes! Muito obrigada a todo mundo que participou. 
Nós acreditamos, então, que vocês gostaram da ideia de ter a opção de escolher entre dois livros, certo? Por isso, nos adiantamos e - sorteio feito e livro escolhido - daremos uma nova chance ao livro não escolhido no Top que passou e vamos acrescentar outra opção. 

Ou seja, o ganhador do mês de maio poderá escolher entre os livros:

Regras:
  • Inscrever-se no formulário abaixo. 
  • Ter um endereço de entrega no Brasil.
  • Ter, no mínimo, 5 (cinco) comentários válidos computados em qualquer post durante o mês de maio.

Pessoal, de novo, por favor, inscrevam-se apenas uma vez, tá?



E o resultado de abril: 

 

1. Katia M.         18
2. @manucostablog 17
3. Gladys Freitas 17
4. TalitaS_         17
5. Clara Beatriz 16

O critério de desempate foi a ordem de inscrição, quem se inscreveu primeiro ficou mais em cima. E sempre é assim. 
Pois bem, e a sorteada é...



Gladys Freitas! Parabéns. 

Então, gente, nós já falamos com a Gladys (hoje de manhã) e ela já escolheu o livro Violetas de Março. Por isso pudemos liberar o O Livro do Amanhã novamente para esse Top. 
Continuem comentando muito, viu?

Beijos, 
Celle. 

A Ilha Misteriosa - Julio Verne

1 de maio de 2013


A Ilha Misteriosa
Julio Verne 
Editora Rocco
296 páginas
1874/2007

Cinco abolicionistas norte-americanos fogem num balão. Após voarem durante vários dias debaixo de uma tempestade constante, um dos integrantes di grupo cai ao mar e some e os demais acabam por despencar sobre um rochedo no meio do Oceano Pacífico. Os quatros sobreviventes buscam incessantemente encontrar o amigo desaparecido e procuram organizar suas vidas da melhor forma possível na ilha desconhecida localizada perto do rochedo onde caíram. No entanto, acontecimentos estranhos colocam em risco sua integridade física e emocional, obrigando-os a acreditar na existência de uma força secreta. Afinal, quais são os segredos dessa ilha misteriosa?
Eu já havia lido Volta ao Mundo em Oitenta Dias do Julio Verne e, desde então, fiquei com a vontade de ler todos os principais livros do autor, afinal são mais de 70. Até que apareceu em uma promoção por apenas R$10,00 uma versão da Rocco de A Ilha Misteriosa, adaptada pela Clarice Lispector. Fui obrigada a comprar. 

Como já disse a sinopse, após fugirem em um balão, cinco homens, e um cachorro, vão parar em um rochedo no meio do oceano pacífico, porém um deles (o engenheiro) está desaparecido juntamente com seu cachorro. Os outros quatro se veem sem saber o que fazer, já que suas melhores chances de sobreviver estão no amigo engenheiro (afinal, o homem é engenheiro, ou seja, ele é bom em tudo). Ainda assim, eles conseguem chegar até outro pedaço de terra, um bem maior dessa vez, e continuam com sua busca pelo amigo, vivo ou morto. E, então, as coisas misteriosas já começam a acontecer. 

A história é sempre baseada nos mistérios da ilha e na capacidade desses poucos homens de construir uma cidade em uma ilha nunca antes habitada. E tudo parece muito fácil. A questão é que, se esse fosse um livro escrito ontem, você poderia dizer "Ah, mas assim é mole. Vamos fingir que arranjar ferro e carvão na floresta e depois transformar em aço é assim fácil." Mas ele não foi escrito ontem. Ele foi publicado pela primeira vez em 1874. Julio Verne era um homem absurdamente inteligente, do tipo que sabe muito de tudo. Os homens fazem ferramentas, móveis, moinhos, plantações, criações de gado, desvio de rio, armas,  fósforo... 

Mas que tipo de coisas misteriosas acontecem? Apenas coisas boas. A entidade misteriosa é uma espécie de anjo da guarda dos novos colonizadores. Vários problemas aparecem e então... a entidade misteriosa acaba ajudando como pode. Claro que os homens ficam doidos para saber quem é, ou se é a Providência Divina, ou o quê. Mas seja lá quem for, não quer ser encontrado. 

A Ilha Misteriosa é um livro muito bom, mas que eu acredito que seja  para você apreciar o autor e a escrita da época. Não é um livro que vá te surpreender ou te  deixar super preso à história. Ele tem um enredo mais voltado para o público infanto-juvenil, mas não o público infanto-juvenil de hoje em dia. Mas, ainda assim, eu preciso recomendá-lo. Aliás, se puderem, leiam primeiro Vinte Mil Léguas Submarinas, que é o próximo livro do Julio Verne que eu pretendo ler. Os livros não são de uma série, mas há uma relação entre eles. A escrita do Julio Verne e da Clarice Lispector são bastante agradáveis e simples, então não se preocupe em não entender. 

Por fim, eu realmente acho que você deveria ler algum livro do Julio Verne na sua vida. 

Beijos, 
Celle. 
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