[Retroprojetor #51] Vai que dá certo

19 de abril de 2013

Vai que dá certo 
Direção: Mauricio Farias
Gênero: comédia, nacional 
Duração: 1h e 27min 
Estreia: 22 de março de 2013

Cinco amigos dos velhos tempos se encontram com problemas financeiros e resolvem se reunir para praticar um golpe contra uma transportadora de valores. O plano é ótimo e Danilo (Lúcio Mauro Filho), que trabalha lá, já tem tudo esquematizado na cabeça. Agora, ele só precisa que Rodrigo (Danton Mello), Vaguinho (Gregório Duvivier), Amaral (Fábio Porchat) e Tonico (Felipe Abib) se concentrem nas coordenadas para faturar uma grana alta e fácil. Mas a sorte não parece estar do lado do quinteto e eles vão ter que se virar para honrar o compromisso com um "empresário do mal", que financiou o armamento do grupo. Será que eles conseguem? É quando pinta a ideia de recorrer a um outro amigo de infância, o político Paulo (Bruno Mazzeo). A confusão está armada e tem tudo para dar errado.

Fui ao cinema ver esse filme porque agora sou uma pessoa muito mais interessada no cinema nacional. E porque o Fábio Porchat é muito engraçado. Sem contar ainda que, até onde eu podia esperar, Vai que dá certo seria uma comédia nacional sem apelação no sexo ou nas drogas! Dá para acreditar? E não me desapontei. 

A história que o filme tem para contar é bem simples, apesar de apresentar algumas reviravoltas. E também não é o filme mais engraçado da vida. Vai que da certo é um filme que relaxa e faz rir, uma coisa Sessão da Tarde, se passassem filmes bons na Sessão da Tarde.  


Não achei que nenhum dos atores se destacou especialmente, mas o foco do filme está em Rodrigo (Dalton Melo). Fábio Porchat e Gregório Duvivier fazem os irmãos idiotas que brigam o tempo todo como se fosse duas crianças - Amaral e Vaguinho. E falando em crianças, na verdade, todos eles se comportam como tais. São viciados em videogame e não perdem um futebol, com churrasco, cerveja, karaokê... A maioria deles não é lá muito interessada em trabalho. São acomodados e, bom, pobres.

Rodrigo é músico, seu objetivo é montar seu próprio estúdio, mas o dinheiro de cantor de restaurante não está dando. É Danilo, primo de Rodrigo, quem apresenta o plano. Rodrigo, por sua vez, chama os amigos ferrados. O plano parece bom e fácil... demais. 

Mas os problemas não acontecem nem por causa do plano, ou da polícia, ou do que for. Tudo dá errado porque os cinco são bobos, atrapalhados e inexperientes. Eles não são criminosos, são, no máximo, vagabundos. Vai que dá certo está, pois bem, recomendado. Não espere um filme incrível, apenas se divirta!

Beijos, 
Celle.    

Créditos: Adoro Cinema
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