Top 10 Segunda-feira #14 - Autores favoritos de cada gênero

29 de abril de 2013



Para esse Top 10 - que não tem nada de 10 - eu resolvi não fazer vídeo, já que eu não tenho, infelizmente, os autores aqui em casa para mostrar para vocês. E o fim de semana foi bastante adoentado.
Basicamente, eu peguei os meus autores favoritos e os separei pelos seus gêneros literários que eu mais gosto. Prontos?
Abaixo das fotos dos autores estão meus livros preferidos do gênero e o por quê, com link para as resenhas e/ou Divas do Mês.


Meus livros preferidos do gênero young adult:

  • Meg Cabot - Avalon High: eu sou fã da Meg há muito tempo já, mesmo que hoje em dia eu não leia mais tantos livros dela assim. Escolhi esse livro porque, além de eu gostar muito dele e ter resenha aqui, eu poderia escolher só ele ao invés de uma série, já que a continuação é um tipo estranho de mangá ruim. Também porque as personagens dos livros da Meg costumam ser adolescentes ou adultos, teoricamente, fugindo do ambiente YA, jovem-adulto, mas em Avalon High os personagens me parecem menos infantis.  
  • John Green - A Culpa é das Estrelas: seção só um livro, mas foi o suficiente. Alguns autores aqui são bem assim. No caso do John Green eu, por enquanto, só li ACEDE, mas eu amei e ponto.

Meus livros preferidos do gênero infanto-juvenil:

  • John Stephens - O Atlas Esmeralda: a galera aqui é toda de li um livro só, mas é tão tão bom e engraçado... eu não tenho o que dizer, lê a resenha. 
  • Cornelia Funke - A Maldição da Pedra: ainda não li Coração de Tinta e nem tenho, socorre... eu não tenho o que dizer, lê a resenha.
  • John Connolly - O Livro das coisas Perdidas: o personagem principal é uma criança, mas eu não recomendo esse livro para elas porque eu fiquei triste e com medo. Mas, você pessoa madura, leia esse livro!

Meus livros preferidos do gênero fantasia:
  • George R.R. Martin - A Tormenta de Espadas: o terceiro livro das Crônicas de Gelo e Fogo, mas você já sabe disso, não é? Eu sou doida pelas Crônicas e o Tormenta é, de longe, o melhor livro da série. Até então.
  • J.K. Rowling - Harry Potter e A Ordem da Fênix: o que dizer? Sou fã de Harry Potter e A Ordem da Fênix é o meu preferido por uma série de razões, e a principal delas é a Armada de Dumbledore.  
Meu livro preferido do gênero chick-lit:
  • Marian Keyes - Cheio de Charme: eu poderia colocar a Meg aqui também, mas resolvi não deixar a Marian Keyes apagar outras pessoas com sua genialidade. 
Meu livro preferido do gênero suspense:
  • Carlos Ruiz Zafón - A Sombra do Vento: narrando poesia. Adoro todos os livros que eu li desse homem e todos eles mexem muito comigo de forma ou de outra. Ele não escreve um suspense do tipo normal, ele tem um história antiga e complicada e a desenvolve de maneiras que você não poderia imaginar. 
Meu livro preferido do gênero distopia:
  • Suzanne Collins - Jogos Vorazes: eu ainda não tenho muita certeza se prefiro Jogos Vorazes ou Em Chamas, mas de qualquer forma, eu o que eu devo dizer é que a Suzanne Collins escreve com muita beleza e elegância. E estamos falado de Jogos Vorazes.
Então é isso. Quais os autores e gêneros preferidos de vocês? Dividam com a gente! :)

Beijos, 
Celle. 

[Retroprojetor #52] Os Croods

26 de abril de 2013

Os Croods 
Direção: Chris Sanders e Kirk DeMicco
Gênero: animação, aventura, comédia
Duração: 1h e 38min
Estreia: 22 de março de 2013


Para quem ainda não me conhece, meu nome é Marcelle e eu adoro desenhos animados. 

Eu queria tanto ver esse filme, que a minha mãe e o meu irmão já tinham visto (eu costumo ver desenhos com eles), que eu paguei nossos ingressos para eles verem de novo comigo. 

Agora você já quer saber se eu gostei do filme? Bom, Chris Sanders é o diretor de Lilo & Stich - que é uma das minhas animações preferidas da vida - mas responderei isso daqui a pouco. 

Os Croods conta a história de uma família de Homo Sapiens. O pai, Grug, é super protetor, forte e cheio de regras e a principal delas é O NOVO É RUIM! A mãe Ugga, a vovó (sogra de Grug), a filha mais nova e mais selvagem Sandy, o do meio Thunk e a filha mais velha, quem nos conta a história, Eep formam a família Crood. A rotina deles é caverna, caverna, caverna, ou seja escuridão, correr para conseguir comida e voltar para a caverna. Eep, adolescente, odeia isso. Ela odeia a caverna. 

E o que acontece em uma madrugada? Eep sai da caverna e encontra Guy, um jovem bem mais desenvolvido e bonito que os Croods. Pronto. 

Esse filme tem uma série de coisas bem legais juntas. Ele conta uma história, a história da idade da pedra; é um filme muito bonito e colorido, mesmo que a maioria dos personagens seja tão feinha; e tem muitos temas para piadas. Grug vive com a sogra, Guy aparece e sua filha adolescente com que tem um relacionamento muito difícil logo se apaixona, o mundo está mudando e eles não conhecem nem o que há atrás de sua caverna. O filme também é, obviamente, cheio de aventuras, afinal quantos animais selvagens e gigantescos não estão disputando comida e abrigo com os nossos antepassados?

E a parte mais bonita, como tantas animações tentam, mas nem todas conseguem, a emoção que é falar de família. E, além disso, Os Croods também fala de coragem, de sonhos, de desafios. Afinal, que tipo de regra é O NOVO É RUIM? O filme passa a clara mensagem "Saia da caverna!", até porque onde estaríamos hoje se os Homo Sapiens não houvessem saído das cavernas?

Caso eu não tenha deixado claro ainda, o filme é muito bonito e engraçado. Então, sim, eu gostei muito dele! Assim, eu recomendo Os Croods para você que adora animações, como eu, ou para você que não, passar a adorar. 

Beijos,
Celle.
 


Divergente - Veronica Roth

25 de abril de 2013


Divergent
Verônica Roth
Editora Rocco
504 Páginas

A humanidade se exauriu. As guerras, a violência e os erros de julgamento levaram os homens a um ponto tão baixo na história que chegou-se a conclusão de que "defeitos" específicos de caráter causaram o declínio da sociedade. Numa Chicago futurista, os homens restantes se dividem em facções, que trabalham juntas pelo equilíbrio. Surgem então a Abnegação, a Amizade, a Audácia, a Erudição e a Franqueza, cada uma focada em viver e fazer uso do que acredita que faltou aos homens que destruíram o mundo como ele era. A escolha da facção que governará sua vida é feita através de um teste quando se alcança os 16 anos. É imprescindível se encaixar em uma, por que não pertencer a nenhuma facção é como não existir. 

Beatrice nasceu na Abnegação e está as portas do seu teste "vocacional", que lhe indicará a qual facção ela pertence. Embora ela seja livre para escolher qualquer facção que deseje na cerimônia, ela sabe que é seu dever permanecer junto com sua família na facção onde cresceu. A Abnegação não demonstra afeto ou liga para as próprias necessidades e seus membros são rígidos e não cultivam individualidades. Beatrice não está certa de que pode viver assim para sempre.

"Os testes não precisam mudar nossas escolhas", é o que ela repete para a família e para sí mesma, tentando se convencer a permanecer na facção com menos recursos e conforto. Seus testes, no entanto, apontam um resultado diferente, surpreendente e perigoso. E, quando chega a hora de escolher seu destino, ela toma um ato de coragem, um que muda sua vida completamente. De repente, ela se vê diante da chance de ser uma pessoa diferente e que vive suas vontades. Mas, junto com as oportunidades, vem desafios tão grandes que ela não sabe se pode vencer, e perigos tão imensos que ela não tem certeza se existe alguém em que possa confiar.

Provavelmente o melhor livro que li nos últimos tempos. Distópico, Divergente mistura a dose certa de problemas familiares, conflitos sociais, crescimento pessoal e ação desenfreada, criando um livro que tira o fôlego de qualquer um que resolve embarcar na leitura. A obra tem o mesmo estilo de Jogos Vorazes, e aqui, como na série da Suzanne Collins, também me encontrei á beira de um ataque de nervos com o virar das páginas.

Todos os personagens, dos menores aos mais cruéis, são tão bem descritos que sentimos conhecê-los a fundo. A maldade é inerente em alguns, e outros são movidos por tais impulsos e genialidade que não é possível realmente detestá-los. Alguns são covardes e nós os odiamos, por que a cultura da coragem e do desafio é algo que vai crescendo junto com a Tris no decorrer do livro. O romance é meio blé, mas ele não é o maior ponto da história, nem nada. Quatro é indispensável como o tutor que guia Tris pela história. Ele a ensina o que ela precisa saber para sobreviver apesar de ter vindo da Abnegação, como usar seus pontos fracos e fortes. Destaque para Uriah, meu querido personagem favorito um nascido na facção a que Tris se dirige, mas que é um bom amigo e uma coisa fofa, em nada o que você espera de alguém de onde ele é, e para Tori, a tatuadora mais cheia de amor e passado triste que a gente vai encontrar na vida.

Tris sendo awesome nos testes de iniciação
Senti arrepios em praticamente todos os testes, e me peguei agoniada por que não consigo me imaginar passando por metade deles. Tris não parece assim tão impressionante no primeiro momento, e simpatizar com ela é inevitável enquanto a vemos crescer dentro da facção. Embora guarde muitos preconceitos, me apeguei muito á Audácia e seus membros, assim como ao seus estilo de viga perigoso. É um pouco perturbador como certos comportamentos são tão próximos da nossa realidade, ver como funcionava a mente de certos líderes, como era impossível ser diferente, ser livre, ser único. Tem a ver, e muito, com a nossa massificação, com a perda da identidade, com a facilidade de manipulação. Tem assustadoramente a ver com minhas aulas de comunicação e política e sociologia. Gostei particularmente desse aspecto do livro, e foi uma das minhas partes favoritas, logo depois de toda a parte prática dos testes, da fase "aprenda na marra como viver por aqui".

Enfim, é um livro que recomendo terrores, com amor e paixão e enlouquecimento, por que é deveras bem escrito, tem uma história sensacional sobre controle, manipulação e individualidade, e tanta ação que faz até a gente prender a respiração. Segure o fôlego e caia de amores, por que Divergente com certeza tem potencia para ser a estrela da próxima grande onda distópica.

Beijo, beijo,
Thai.


Divergente terá versão para as telonas! A Summit é a produtora responsável pelo filme, que sai em Março do ano que vem. Eles já estão filmando, e o cast vive jantando junto por aí. Kate-Titanic-Winslet fará Jeanine, uma das vilãs da história. No geral, gostei muito do casting feminino da série mas, entre os homens, quase ninguém se adequou ao que eu imaginei. Momento de dor agora, por que acabei de ler que Uriah não vai estar presente até o segundo filme. Ai, que dó de mim.  O filme está prometendo ficar pelo mesmo nível que a adaptação de Jogos Vorazes. Não sei... Vamos esperar pra ver, sim?



Fonte da imagem: Divergente Brasil

Novidades #43 - 2ª Turnê Intrínseca

23 de abril de 2013



Para quem não sabe, no ano passado a Editora Intrínseca realizou um evento chamado Turnê Intrínseca. O pessoal do marketing da editora rodou por 9 cidades do Brasil levando bate-papos, novidades, prêmios e brindes. E ao que parece, tudo deu tão certo que haverá a 2ª Turnê Intríseca!

Dessa vez a turnê será nos meses de maio e junho e serão 14 cidades! As datas já foram liberadas.

Infelizmente, ano passado nós não pudemos ir no dia do evento do Rio de Janeiro :x Mas espero muito que nesse ano a gente consiga!

As datas e as cidades estão bem aqui e para acessar a página da turnê no site da Intrínseca é só clicar aqui. Caso aparecem mais novidades, postaremos na nossa página no Facebook, ok? Não deixe de curti-la. 

CONFIRA AS
CIDADES E DATAS

  • 11/MAI Brasília
  • 12/MAI Cuiabá
  • 25/MAI Recife
  • 26/MAI Natal
  • 01/JUN Manaus
  • 02/JUN Belém
  • 06/JUN Curitiba
  • 08/JUN Porto Alegre
  • 10/JUN Florianópolis
  • 15/JUN Fortaleza
  • 16/JUN Salvador
  • 22/JUN São Paulo
  • 23/JUN Belo Horizonte
  • 29/JUN Rio de Janeiro


Beijos!

[Retroprojetor #51] Vai que dá certo

19 de abril de 2013

Vai que dá certo 
Direção: Mauricio Farias
Gênero: comédia, nacional 
Duração: 1h e 27min 
Estreia: 22 de março de 2013

Cinco amigos dos velhos tempos se encontram com problemas financeiros e resolvem se reunir para praticar um golpe contra uma transportadora de valores. O plano é ótimo e Danilo (Lúcio Mauro Filho), que trabalha lá, já tem tudo esquematizado na cabeça. Agora, ele só precisa que Rodrigo (Danton Mello), Vaguinho (Gregório Duvivier), Amaral (Fábio Porchat) e Tonico (Felipe Abib) se concentrem nas coordenadas para faturar uma grana alta e fácil. Mas a sorte não parece estar do lado do quinteto e eles vão ter que se virar para honrar o compromisso com um "empresário do mal", que financiou o armamento do grupo. Será que eles conseguem? É quando pinta a ideia de recorrer a um outro amigo de infância, o político Paulo (Bruno Mazzeo). A confusão está armada e tem tudo para dar errado.

Fui ao cinema ver esse filme porque agora sou uma pessoa muito mais interessada no cinema nacional. E porque o Fábio Porchat é muito engraçado. Sem contar ainda que, até onde eu podia esperar, Vai que dá certo seria uma comédia nacional sem apelação no sexo ou nas drogas! Dá para acreditar? E não me desapontei. 

A história que o filme tem para contar é bem simples, apesar de apresentar algumas reviravoltas. E também não é o filme mais engraçado da vida. Vai que da certo é um filme que relaxa e faz rir, uma coisa Sessão da Tarde, se passassem filmes bons na Sessão da Tarde.  


Não achei que nenhum dos atores se destacou especialmente, mas o foco do filme está em Rodrigo (Dalton Melo). Fábio Porchat e Gregório Duvivier fazem os irmãos idiotas que brigam o tempo todo como se fosse duas crianças - Amaral e Vaguinho. E falando em crianças, na verdade, todos eles se comportam como tais. São viciados em videogame e não perdem um futebol, com churrasco, cerveja, karaokê... A maioria deles não é lá muito interessada em trabalho. São acomodados e, bom, pobres.

Rodrigo é músico, seu objetivo é montar seu próprio estúdio, mas o dinheiro de cantor de restaurante não está dando. É Danilo, primo de Rodrigo, quem apresenta o plano. Rodrigo, por sua vez, chama os amigos ferrados. O plano parece bom e fácil... demais. 

Mas os problemas não acontecem nem por causa do plano, ou da polícia, ou do que for. Tudo dá errado porque os cinco são bobos, atrapalhados e inexperientes. Eles não são criminosos, são, no máximo, vagabundos. Vai que dá certo está, pois bem, recomendado. Não espere um filme incrível, apenas se divirta!

Beijos, 
Celle.    

Créditos: Adoro Cinema

Enquete para Promoção

16 de abril de 2013

Olá queridos, como vão?

Rapidinho aqui, uma enquete só para saber quais dentre os livros que nós temos para vocês é de maior interesse. 

Ainda não vou dizer o que faremos exatamente, mas com o resultado dessa enquete, coisas empolgantes acontecerão. Eu espero. Apenas um voto, mas não se preocupem muito com isso, só escolham o livro que vocês mais gostariam de ganhar.








Beijos!

Top 10 Segunda-Feira #12 - Personagens Favoritos

15 de abril de 2013


Menções Honrosas:
Peter Pan: Eu li Peter Pan pela primeira vez num livro do Monteiro Lobato, com Emília, Narizinho e companhia e, como era de se esperar, eu não queria crescer, queria voar pra Terra do Nunca e andar por aí com os meninos perdidos. Muitos filmes e anos depois, eu ainda não quero crescer, ainda sou apaixonada pelo Peter e ainda quero voar pelo céu num navio de muitas velas. Sempre querido, meu Peter.

Elizabeth Benneth e Sr. Darcy: Não preciso dizer muita coisa, eu creio. Conheci o livro através do filme, não posso mentir, mas ninguém pode ler Orgulho e Preconceito e não ser completamente apaixonado pela Lizzie e seus erros e certezas e amores ou pela intensidade e integridade do Darcy. Eu não sou exceção. Eu os amo, muito mesmo, e os amo mais ainda por que eles também se amam. Muito meus.

Agora acabou, haha.
Beijo, beijo,
Thai.

O Livro do Amanhã - Cecelia Ahern

13 de abril de 2013


O Livro do Amanhã 
Cecelia Ahern 
Editora Novo Conceito 
368 páginas 
2013

Tamara Goodwin é uma menina de 16 anos acostumada a ter tudo o que sempre quis. Menos uma boa dose de disciplina. Tudo corria tão bem quanto poderia entre um casal rico e muito ocupado e sua filha adolescente ingrata e carente de atenção, até que Tamara encontra o corpo de seu pai no chão de seu escritório. Ele havia se matado com comprimidos e whisky. Tamara e sua mãe, então, descobrem que George Goodwin estava falido, cheio de dívidas e elas não teriam mais sua casa, seu marido ou seu pai. Elas se mudam de Dublin para o campo, para morar com Arthur e Rosaleen, os tios da menina. 

Tamara está infeliz, mas começa a ver a vida de maneira diferente, aos poucos ela vai percebendo como ela era má com seu pai, mesmo que ele também não fosse a pessoa mais bondosa do mundo. Porém sua mãe entrou em seu novo quarto e parece que nunca mais sairá de lá. Passa os dias deitada, dormindo, com um olhar de quem se esqueceu de que ainda vive. Rosaleen é uma mulher extremamente controladora e, acrescento aqui, esquisita. Arthur é um cara de pouca personalidade. 

Um dia, Tamara encontra um diário em um ônibus que faz papel de biblioteca itinerante, mas quando ela resolve escrever nele, descobre que alguém já escreveu ali. Com sua própria letra e com a data do dia seguinte. Como parece, não achei que o diário foi o ponto principal do livro. A maior parte da história é sobre Tamara amadurecendo, percebendo como sempre havia sido fútil e insuportável. Porém, uma terceira parte da história, apenas desenvolvida nas últimas páginas, é a parte que eu escolheria como a principal se o livro fosse meu. Desde o início reparamos que há algo de estranho na história da família e do lugar, Rosaleen é misteriosa e cheia de segredos demais, mas não fazemos ideia do que seja até o final. Mas não de um jeito bom, não fica aquele suspense, é só como se não fosse tão importante até a última parte. 

A escrita da Cecelia é, como sempre, uma delícia, do tipo que você vai lendo sem sentir o tempo passar. Mas a história não me agradou tanto. Achei desenvolvimento pessoal demais. Mas a Tamara tem seus momentos engraçados com seus comentários ferinos e a Irmã Ignatius, freira-pintora-apiculturista, que mora nas redondezas, é, com certeza, a melhor personagem do livro. 

Tenho dúvida se recomendo esse livro por ele mesmo, mas eu recomendo que você leia alguma coisa da Cecelia Ahern - eu já li P.S.Eu te Amo e A Vez da Minha Vida e adorei os dois - então, se realmente gostar, leia também O Livro do Amanhã, pode ser que você curta mais do que eu. 

Beijos, 
Celle. 

[Retroprojetor #50 Pague uma, leve duas] A Hospedeira

12 de abril de 2013


The Host
Direção: Andrew Niccol
Genêro: Ficção Científica/Romance
Duração: 125 minutos
Orçamento: US$ 44 milhões
The Host conta a história de Peregrina e Melanie Stryder, duas almas que dividem um único corpo. A primeira é uma alienígena que chega à Terra para viver no mais novo planeta conquistado pela sua espécie. A segunda, uma humana que resistiu à invasão. Após sua captura, Peg é implantada no corpo de Mel para revirar suas memórias e descobrir o paradeiro dos humanos da resistência. Mas Melanie não está disposta a deixar o corpo para a invasora, ou a deixar para trás aqueles que ama. Seus sentimentos contagiam Peregrina que, de repente, se vê fazendo coisas nada comuns a sua pacífica espécie. E agora?

Semana passada eu e a Thainá fomos ao cinema ver a adaptação do livro A Hospedeira, da Stephenie Meyer, que foi para os cinemas com o mesmo nome. O livro foi lançado aqui em 2009, logo depois da saga Crepúsculo, e foi uma das nossas primeiras resenhas, como você pode ler aqui. Assim, resolvemos fazer uma experiência e escrever um Retroprojetor duplo para vocês! Um parágrafo pra cada uma - Marcelle em preto, Thainá em Azul - como vocês vão perceber (por que nós discordamos em quase tudo, é claro). O que acham? Esperamos que dê certo e que vocês se divirtam lendo!

Quando anunciaram o filme de The Host, eu fiquei muito cheia de ressalvas. Por que ele é um livro muito, muito bom, e eu tinha aquele carinho com os personagens, com seus trejeitos, com as situações. Eu tinha uma visão muito clara de quem era quem e eu tinha um fancasting muito respeitável, obrigada e estava preocupada desde o começo por que um dos mais importantes pontos de um filme adaptado é o casting. Eu acompanhei a escolha e, sou obrigada a admitir, fiquei infeliz quando vi que Max Irons e Jake Abel dariam vida aos mocinhos do livro. A desconhecida Saoirse também não me agradou, principalmente por causa da idade. Na verdade, na verdade, foi o que mais me incomodou nas escolhas: eles são tão insuportavelmente novos que eu sabia que tudo ia virar outro Twilight (e que porcaria isso teria sido).

O casting escolhido para o filme não foi mesmo dos melhores, eu diria. Mas, apesar de muitos personagens não serem como eu imaginava, ou mesmo nem perto de como foram descritos no livro, o ator que me faz ter do que reclamar do casting é o Jake Abel, que interpreta o Ian. Acho difícil falar do Ian sem dar spoilers, mas ele é um personagem muito interessante, com suas dúvidas e sentimentos conflituosos, com sua brutalidade e humanidade. Não vi nada disso no Jake Abel, e muito menos fui seduzida.
Eu gostei da Saoirse Ronan de Peg, possivelmente a melhor atriz no filme. O Max Irons, de Jared, poderia ser bom se não fosse o Jared. O Jared é um homem forte e cheio de decisões, do tipo que impõe respeito facilmente. E o Max tem aquele olhar perdido de menino inocente. Também achei que a Diane Kruger se saiu bem de Buscadora, apesar dos pesares

Na verdade, eu acabei adorando o filme. Por que, apesar das minhas ressalvas com o cast, eles trabalharam tão bonitinho, tão centrados, tão convincentes. Saoirse me surpreendeu, a buscadora estava sensacional e Max até encarnou a aura de machão do Jared, mas por causa da idade, pareceu que o personagem estava representando um papel Isso aí, voce nao leu errado. Como boa fangirl do Jake Abel (desculpa, sociedade), eu ficava suspirando toda vez que ele aparecia e sussurrava as falas do Ian O'Shea. Fiquei horrorizada nas primeiras vezes que ele apareceu Jake, querido, você precisa comer, mas ele foi crescendo no decorrer do filme, e conforme o personagem ia ficando mais doce, meu Ian ia aparecendo com porn hair.

Eu diria que a adaptação desse filme é suspeita. Em adaptações de livros em filmes, a equipe costuma escolher um rumo para tomar e acaba negligenciando algumas partes enquanto supervaloriza outras, sempre há do que se reclamar, mas é normal. Nesse filme, foram escolhidas algumas partes aleatórias (?) para serem adaptadas e filmadas. As coisas aconteceram fora de ordem e de maneira não muito clara. Mas é claro que é muito difícil julgar a clareza de um filme se você já leu o livro. O fato é que, com certeza, a dificuldade de se transformar quinhentas páginas em duas horas é imensa. Também achei que personagens muito legais foram super minimizados, como o Doc e o Kyle. Mas, por outro lado, não consigo imaginar como todos teriam a atenção merecida dentro do tempo do filme. 

Também fiquei meio assim com a adaptação. Li o livro há duzentos anos atrás (primeira resenha, lembra?) e  já não lembrava dos detalhes, e acabei ficando meio perdida. Muito do que era importante não foi realmente discutido, e quase todas as questões sobre a aceitação da Peg na comunidade da resistência passaram batidas. O filme centrou-se na perseguição da buscadora e em meia duzia de outros personagens, e todos os outros eram figurantes, sem opinião e sem participação maior do que aparecer na sala de jantar ou catando trigo. Kyle, que eu adorava odiar, foi suprimido pelo romance do quarteto principal que na verdade é um trio, mas vá lá, meu Jamie quase não teve importância, e o Doc, ai meu Doc, só estava lá. Provavelmente por que o livro tem mais de 500 páginas, mas acabei achando que o filme só deu uma pincelada nas coisas. Foi mais um "olha aqui as cenas daquele livro muito bom no cinema!" do que um "senta que eu vou te contar uma história". Live Action, e não adaptação, propriamente.

Eu já critiquei o casting e a adaptação, escolher a maior falha está parecendo difícil. Talvez a falta de profundidade da história. O livro provoca umas discussões muito interessantes sobre a diferença entre as formas de vida em outros planetas; sobre a convivência de diferentes espécies, como isso pode ser bom ou ruim, se valeria a pena perder o controle de si mesmo em troca de paz; sobre amar o inimigo. Ou mesmo a profundidade de emoções: a dor, o desejo, o amor. Achei tudo isso superficial no filme, as questões são até apresentadas, mas não desenvolvidas.

Acho que a maior falha do filme foi não ter dado tempo pra desenvolver os personagens e seus relacionamentos. Nós vimos tao pouco do Kyle, do Jamie e até do tio Jeb. Pareceu que eles tentara colocar só o essencial de cada personagem e conflito, e acabaram não focando muito em nada. Já o melhor traço do filme foi a atuação da Saoirse, que conseguiu ser duas em uma. Ela era coesa, inteira, mas ainda assim conseguia esconder e mostrar tudo que era Mel e Peg. O olhar, a expressão, a voz delicada da Peg e a revolta da Mel que só se via nos olhos... uma boa descoberta para o mundo do cinema, certamente. Diane Kruger também estava incrível. Você quase podia ler obsessiva em todos os movimentos dela. Dando arrepios.

A Hospedeira é um filme que, se você for assistir sem nenhuma pretensão, pode ser agradável e divertido. Afinal, estamos falando de um romance aqui. Os cenários também são bastante dignos, mas, no geral, não é um filme que eu recomende. Achei fraco tanto para quem leu quanto para quem não leu. Mas também não vou te proibir de assistir, só aconselho manter as expectativas baixas e o bom humor. 

Eu gostei muito do filme. Os cenários estavam sensacionais, bem como eu imaginava de acordo com o livro, assim como boa parte das situações de fato e os olhos dos corpos habitados pelas almas, marca registrada da invasão. Adorei as atuações, as frases, as sutilezas para demonstrar as diferenças entre as raças que disputam o planeta e até os próprios corpos. Tirando uma ou três cenas bizarras e aquela atriz super esquisita que eles arrumaram pra resolução da história, acho o filme bem válido para quem leu o livro, por que ilustra muito bem a história. Pra quem não leu, de repente The Host não vai parecer tão completo quanto deveria, mas ainda vai ser um romance interessante, numa situação instigante. E tem aliens, o que, pra mim, sempre é um ponto positivo. De todo modo, eu me diverti, achei bom, e, se estivesse passando por aqui por perto, eu até via de novo. Recomendo sim, com força, por que foi amor! 

Como vocês podem ver, nós duas tivemos opiniões bem diferentes do mesmo filme, apesar de termos concordado em algumas coisas como que o Jake/Ian precisa desenvolver uma pegada. I VOLUNTEER!. Dê sua opinião também! Viu e não gostou? Ou gostou? Ou nem viu e já desistiu? Ainda vai dar uma chance? A gente quer saber!

Beijo, beijo,
Celle e Thai.

[Promoção] O Lado Bom da Vida é Ganhar Livros.

11 de abril de 2013





Tcharã! Promoção nova!

Ele é livro, ele é filme, ele é resenha, ele é Retroprojetor. Agora O Lado Bom da Vida também é promoção! Yei! Eu devia ganhar a vida fazendo isso.

É só seguir as dicas no próprio widget do Rafflecopter e as regras estão nele também.
Não se esqueçam de que esse livro é muito bom, eu participaria se fosse vocês :D


Let the games begin.

Garota exemplar - Gillian Flynn

10 de abril de 2013


Garota exemplar
Gillian Flynn
Editora Intrínseca
446 páginas

É o quinto aniversário de casamento de Nick e Amy. Tudo parece normal, até Nick entrar em casa e ver que sua casa está toda revirada e Amy não está lá. Ele avisa a polícia, comunica o sequestro, mas, devido ao seu comportamento durante as investigações, as suspeitas logo recaem sobre o próprio marido. Alternando a narrativa de Nick e páginas do diário de Amy, acompanhamos não só as investigações, mas muito sobre a própria vida do casal. 

Dividido em três partes, sendo que todas alternam o ponto de vista de Nick e o de Amy, através de seu diário, algo logo ficou bem claro para mim: um deles, ou os dois, estavam mentindo. Talvez não necessariamente mentindo, mas pelo menos eles possuíam pontos de vista e interpretações bem opostas de algumas situações e da sua própria vida a dois. E é através desses dois narradores não muito confiáveis que conhecemos a história dos mesmos. Me lembrou um pouco Cuco, onde a narradora passava apenas suas impressões e plantava uma dúvida horrível em você. 

O começo é lento, mas não necessariamente desinteressante ou ruim. Eu sou uma pessoa extremamente curiosa e, lembrando que as passagens de Amy são de seu diário, ou seja, anteriores ao seu desaparecimento, a investigação e as pistas não começam a aparecer logo no começo. Então, demorou um pouco para a leitura engrenar até aquele ponto de "responsabilidades, sumam, preciso terminar esse livro AGORA". Então, esse começo é bom pois descobrimos como Amy e Nick se conheceram e como foi o relacionamento deles desde o começo e, especialmente, pelas passagens de Amy do passado serem incompatíveis com as de Nick em alguns pontos. Mas, infelizmente, não eram exatamente a minha parte favorita até eu me envolver completamente com o livro.

Acredito que muito estejam imaginando que a resposta para o desaparecimento de Amy só vá aparecer lá para o final do livro. Não é bem assim. A autora não se preocupou em segurar o mistério até o final (então, caros, não fiquem dando uma olhadinha no livro... nem no final nem no meio hehe). E, UOOOU, quando eu descobri a verdade eu fiquei bem chocada. Não vou falar que é impossível de descobrir porque foi sim uma das mil coisas que eu descobri. Mas a forma que tudo se desenrola, as consequencias, são incríveis. O livro é muito bem pensado, bem amarrado. Para ser sincera, eu não gostei muito do final, mas entendi o motivo de ele ter ocorrido. Então, não vou reclamar dele, porque acredito que algumas pessoas tenham gostado. 

Então, se você gosta de um bom suspense, podem ler Garota exemplar. Tem personagens bons, um enredo um tanto quanto chocante e um clima que fará com que você se questione sobre o quanto você conhece as pessoas a sua volta. Devidamente recomendado.

Beijos,
Julia


O garoto da casa ao lado - Meg Cabot

6 de abril de 2013


O Garoto da Casa ao Lado 
Meg Cabot
Editora Record
400 páginas

O Garoto da Casa ao Lado conta a história de Mellisa Fuller, uma jovem colunista social repórter do NY Journal, que tem mais anotações de atraso do que gostaria tô contigo, Mel. Seu ultimo atraso, no entanto, não foi exatamente culpa sua: a ruiva estava muito ocupada salvando a vida da vizinha, que sofreu um atentado e foi deixada inconsciente na própria sala. Sendo a pessoa doce que é, Mel ajuda velhinha e fica empacada com os animais da senhora, que exigem que ela os leve para passeios longos todos os dias (e garanta mais atrasos). Sem ter mais o que fazer, ela entra em contato com o sobrinho da senhora para que ele assuma a responsabilidade sobre os bichinhos. Aí entra o problema.

O tal sobrinho, o fotógrafo mulherengo Max Friedlander, não está com a menor vontade de deixar as férias com a super modelo Vivica para ficar de babá dos bichinhos da tia em coma. Mas também não quer que a senhora, rica até cair de costas, ache que ele não veio ajudar quando acordar. Ele entra então em contato com um velho amigo, o jornalista John Trent, e cobra um antigo favor: John precisa fingir que é o fotógrafo para os vizinhos e cuidar dos bichos da senhora. O único problema? John tem um ponto faco por ruivas (e por gente fofa, em geral) e, como não podia deixar de ser, ele se apaixona pela jovem Mel, e se vê preso na rede de mentiras que contou para ficar no apartamento ao lado, em primeiro lugar. E agora?

O Garoto da Casa ao Lado é um chick-lit delicioso, saído direto da minha adolescência e meus dias de Meg Cabot, todo narrado através de e-mails, cartas, bilhetes e recados na secretária eletrônica dos personagens. É divertido por que é leve, e conta com personagens inocentes, bem delimitados e feitos de bom coração - mesmo os que não deviam. É impossível não gostar de todos eles, desde a louca família do John - e não tem como não adorar o Jason e a Stacy (a esposa grávida do irmão cheia de hormônios que odeia o Barney) e a Mim (a avó ricaça cheia de manias que gosta de fazer eventos beneficentes) ou todas as referências aos parentes deles na prisão "onde é o lugar deles" - até àquela que nós deveríamos detestar, como a supermodelo burrinha, mas graciosa, Vivica, que está levando Max a falência no Caribe.

Toda a equipe do jornal é feita de amor, mas eu gosto particularmente da Dolly Vargas e, obviamente, da Nadine, que é a melhor amiga da Mel e é noiva neurótica de um simpático Chef. Também adoro o Tim da computação, o típico cara gay de escritório, divertido até cair de costas e o chefão linha dura, mas super compreensivo da equipe de reportagem, George você pode reparar que eu adoro todo mundo. Como bom chick-lit que é, Garoto da Casa ao Lado mantém o humor nas situações estranhas, na absurda quantidade de fofoca dos amigos de trabalho e na personalidade dos queridos que, por mais que tenham seus defeitos característicos, estão todos dispostos a fazer um sacrifício pela nossa personagem principal. É risada garantida.
capa feita de amor e cor de rosa.

O Garoto da Casa ao Lado foi o primeiro livro da série dos Garotos da Meg, e é leitura certa pra quem quer um livro leve, divertido e cheio de amor. Ele ganhou, assim como o seu companheiro Garoto Encontra Garota, capa repaginada nos últimos anos, mas na hora de comprar o meu dei preferencia à primeira capa, que foi com a qual eu li a história pela primeira vez. Mesmo achando a nova mais bonita, eu tenho amor à minha capinha antiga e quis deixar os meus dois livros com edições iguais.

Bem, era isso... mais um livro da Meg Cabot que, como sempre, está recomendadíssimo! 
Beijo, beijo,
Thai.

[Retroprojetor #49] Pitch Perfect (A Escolha Perfeita)

5 de abril de 2013


Pitch perfect 
Direção: Jason Moore
Gênero: Musical/Comédia
Duração: 112 minutos
Orçamento: US$ 17 milhões

O sonho de Bela é se tornar DJ. Mas, como seu pai não acredita em seu futuro como tal, ela é obrigada a ir para a Barden University contra a sua vontade. No princípio, Bela não se envolve com sua universidade, até que seu pai propõe um trato com ela: se ela se esforçar e se intergrar e, mesmo assim, após um ano, ela não quiser continuar, o pai a deixará ir para Los Angeles seguir seu sonho. E, por causa dessa proposta, Bella resolve entrar em um dos grupos de a capella (música feita sem acompanhamento de nenhum instrumento, apenas com a voz) que sua universidade tem. Há três, sendo o maior deles o sempre campeão The Treblemakers, grupo composto apenas por homens. Bela acaba entrando para o Barden Bellas, grupo feminino que finalmente terá alguma chance nas competições.

Pitch Perfect é um filme muito, mas muito divertido mesmo que junta muitos elementos que eu adoro em filmes. Personagens engraçados demais, apresentações e músicas muito boas e um humor daqueles meio bobos, que não se importa em fugir da realidade. Como não sair um filme muito bom daí? Impossível. A história é bastante previsível, como acaba acontecendo em muito filmes de comédia, mas isso não é o que importa aqui.

Achei que a Anna Kendrick estava muito bem no filme, até porque nossa, eu nunca ia imaginar que essa menina cantava bem desse jeito! Mas a personagem dela é a principal, então acabou sendo uma das menos loucas do filme. Vamos aos destaques então? FAT AMY! Como ela me fez rir. Prestem atenção no trailer que vocês já a verão e eu garanto, ela me fez rir bastante. Uma das melhores. Não posso esquecer também da Lily, que falava bem baixinho e fazia os comentários mais "???????????" do filme. Sério. Não sei expressar minha reaçãos aos seus comentários melhor.

"Olá, meu nome é Lilly e eu nasci com guelras como um peixe" É.

Acho que eu não preciso nem falar sobre as músicas, certo? Quem curte musicais sabe bem a magia por trás desses filmes. Esse é um daqueles filmes que, quando acaba, seu humor está renovado e você tem vontade de sair por aí cantando e entrar em um grupo de a capella também. Se você canta tão mal quanto eu, sente também muita raiva por cantar desse jeito que você canta. MUITO. MAL. 

E, bem, acho que vocês já tem ideia que eu vu terminar esse post com um belo de um RECOMENDO, certo? Todos de acordo? Não é um filme com reflexões profundas e que vai mudar sua visão do mundo. Mas é um filme para levantar seu astral mesmo (e te fazer cantar, se você souber). De certa forma, ele me lembrou um pouco As Apimentadas. Se você não gosta, não se preocupe, porque, bem, não há líderes de trocida aqui. Mas, para quem curtia, acho que dá para ter uma ideia do que esperar. Corram! 

Beijos
Julia


Sapphique - Catherine Fisher

3 de abril de 2013

Sapphique
Catherine Fisher
Editora Novo Século 
360 páginas 
2012

Sapphique é a continuação de Incarceron e eu vou tentar fazer essa resenha sem spoilers, apesar de que ela seria bem mais legal com spoilers de Incarceron. Mas depois eu faço outro post para isso. Ainda assim, seria interessante se você desse uma lida na resenha do livro anterior - clique aqui - para eu não ter de explicar o básico da trama todo de novo. 

Foi lendo Sapphique que eu compreendi o estilo dessa série. Esse livro pareceu para mim mais correto consigo mesmo, como se ele tivesse se encontrado de vez. Incarceron e Sapphique são  livros futurísticos, parte ficção científica, parte fantasia, parte steampunk e eu tinha até achado que eram um pouco distópicos também. E mesmo que eu tenha gostado de Incarceron, as coisas não encaixaram completamente para mim. Até Sapphique. Não sei se foi o costume, mas nesse livro as coisas funcionaram com muito mais facilidade. Ou seja, Catherine Fisher não sofreu com a maldição do segundo livro, a série melhorou!

Só que, eu não queria falar não, porém acredito que a série seja só isso mesmo. Dois livros. Então, não sei nem se devemos chamá-la de série.

De qualquer forma, em Sapphique, Incarceron - a prisão - está ainda mais forte e presente. E seu sonho está mais perigoso. Incarceron deseja ver o Exterior, ela quer sair de dentro dela mesma, abandonar os prisioneiros - seus filhos - e ver as estrelas. Incarceron foi infectada com o sonho de Sapphique. Sapphique é a lenda de um homem, filho da prisão, que fugiu de seu pai. Os dois livros possuem muitas histórias sobre Sapphique, tanto em forma das Lendas de Sapphique quanto de histórias ouvidas de boca-a-boca. E o que eu gostei muito nesse livro foram as histórias paralelas, as lendas, mitos... como todos que moram em Incarceron nasceram lá, eles não sabem nada ao certo do mundo exterior, então tudo é adaptado para a vida diferente deles.

Achei que esse trecho que a Catherine Fisher escreveu em seu site diz muito sobre o livro (e eu tomei a liberdade de traduzir):

"I love to play with ideas in my books, with echoes of myths, and metaphysical questions, and poetic snatches. But I hope none of that clogs or slows the story, because the story is always the most important thing." 
Eu amo brincar com ideias nos meu livros, com ecos de mitos, e questões metafísicas, e trechos poéticos. Mas eu espero que nada disso deixe a história lenta ou atravancada, porque a história é sempre a coisa mais importante. 

Eu diria que ela conseguiu exatamente o que queria.

Um novo personagem, sobre o qual eu não poderia deixar de falar, também aparece: Rix, um misterioso mágico, talvez maluco, talvez extremamente são, talvez mais poderoso do que todos poderiam imaginar, talvez apenas um charlatão. Mais um personagem sobre o qual não podemos afirmar muita coisa, como eu já havia dito sobre Keiro, o irmão de sangue de Finn. E eu também gostei muito dele porque ele simplesmente me deixou intrigada. Quem me conquistou ainda mais foi Attia, a antiga cão-escravo. A menina toma uma importância bem maior nesse livro. Mas não gostei tanto assim de Claudia ou mesmo do próprio Finn. Acho que Attia, Keiro, Rix, Incarceron e Jared - o Sapiente de Claudia - se destacaram bem mais. O desenvolvimento dos personagens foi muito bom nessa continuação.

Eu teria muitas outras coisas para dizer aqui, porém acho que vou deixar para depois. Os livros estão muito recomendados, mas acho que já perceberam isso.

Beijos,
Celle. 

[Top Comentarista] Resultado Março, Inscrição Abril

2 de abril de 2013


Eu falei que haveriam novidades, não falei?

Prêmio:


  • Em abril, o vencedor do Top Comentarista vai poder escolher entre esses 2 livros - O Livro do Amanhã ou As Violetas de Março -, acompanhados de seus respectivos marcadores e outros marcadores sortidos!
Yei!

Ainda não temos resenha do As Violetas de Março, mas eu atualizarei esse post com o link dela.

Resenha: O Livro do Amanhã

Regras:
  • Inscrever-se no formulário abaixo. 
  • Ter um endereço de entrega no Brasil.
  • Ter, no mínimo, 5 (cinco) comentários válidos computados em qualquer post durante o mês de abril.

Pessoal, por favor, inscrevam-se apenas uma vez, tá?




Resultado de março:


1. @manucostablog - 10 comentários
2. Lucas - 6 comentários


Parabéns Manuela Cerqueira (@manucostablog)! Te mandamos um e-mail, ok?
Aguardamos resposta até a 00:00 de quinta-feira (04/04). 

Obrigada a vocês que participam e comentam, seus lindos! Não deixem de se inscreverem para abril, tá?

Beijos, 
Celle.   





Top 10 Segunda-Feira #10 - Livros que eu gostaria que virassem filmes

1 de abril de 2013


Hey, you guys! Voltei com o Top 10 hoje, com o tema livros que eu queria que virassem filmes. Espero que vocês gostem.



Após gravar o vídeo, dei uma pesquisada sobre o filme de O Hipnotista (o que deveria ter feito antes, mas ok). O filme já foi lançado, ano passado, inclusive. Então, pelo visto, ele só não chegou aqui ainda. Fica a  correção aí para vocês =) Só achei o trailer legendado em inglês, mas resolvi colocar ele mesmo aqui embaixo.


Beijos
Julia
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