Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins

26 de novembro de 2011

Anna e o Beijo Francês
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219329
Ano: 2011
Páginas: 288


   Um dos melhores YA (young adult) que eu já li. O melhor que eu li nesse ano. 

   Por mais que tenham falado muito desse livro, eu não sabia muita coisa sobre ele. Apenas que uma menina chamada Anna se mudava para a França, sem poder dar sua opinião sobre isso, mas que as coisas melhoravam especialmente por causa de um garoto. Nada muito diferente do normal, certo? Errado. 

   Stephanie Perkins escreve de um jeito corajoso, como se estivesse conversando com a gente, mas sem soar informal demais. Anna é o tipo de personagem inteligente e bem-humorado, ela não é uma mocinha idiota, é uma garota normal. Uma garota normal e muito legal. E seus amigos e os outros personagens coadjuvantes são também muito bem elaborados, mas sem deixar de ser óbvio qual é o foco da história. Mas o que eu mais gostei nesse aspecto foi a caracterização de Étienne St. Clair. 

   Étienne é o garoto. Nem vou descrevê-lo para que quem não leu possa ter a mesma experiência que eu quando ler. O que importa aqui é que: perfeito? não obrigada. Ele pode ser lindo e fofo, mas definitivamente não é perfeito. E, para mim, nada pior que a perfeição para estragar um personagem. Ele tem defeitos, problemas e dificuldades reais como todo mundo - tanto física quanto psicologicamente. 

   Outra coisa que eu já tinha ouvido falar era sobre uma crítica a romances que exploram doenças tristes e desgraças em geral, coisa que eu não suporto. Então, eu estava louca por isso. Descobri que a coisa era mais séria do que eu imaginava e a crítica é pra valer no livro. 

   Não tenho o que reclamar de Anna e o Beijo Francês. É uma leitura rápida, leve e divertida e ainda um tanto quanto emocionante. Só que também não é daqueles que você esquece uma semana depois. Anna deixa algo em você. Seja sua paixão pelo cinema, seja a arte, seja a França, seja o valor de uma amizade. 

   Stephanie Perkins entrou na minha lista de divas e estou querendo muito Lola and the Boy Next Door. Não deixem de ler o livro dessa fofa de cabelo azul. 

   
   Celle. 

Roubada - Lesley Pearse

24 de novembro de 2011

Vou resumir minha resenha em uma frase : não gostei. Quer saber por quê? Siga em frente :)

Roubada 
Lesley Pearse
Editora Novo Conceito 
376 páginas

"Quando uma bela moça loira foi encontrada desacordada em uma praia, ela não tinha nenhuma lembrança de quem era ou dos horrores pelos quais havia passado antes de chegar ali. A esteticista Dale não via Lotte Wainwright há tempos, mas, para seu pesar, reconheceu sua amiga na foto publicada pela imprensa local em um artigo que noticiava as misteriosas circunstâncias do aparecimento da jovem (...) Após uma longa separação entre Lotte e Dale, uma perigosa sequência de segredos,mentiras e pesadelos tem início.
O que aconteceu com Lotte? Alguém queria matá-la? (...) Imagine não saber de onde você veio e o que o futuro lhe reserva…"
Para começar, eu não gostei do jeito que a autora escreve. Achei a narração muito superficial, em todos os momentos. Não achava nada natural durante o livro, sabe? Por isso, não consegui captar a personalidade dos personagens. Eu entendia o que eles passavam, entendia seus sentimentos, mas não captava a personalidade deles. Na verdade, eu só conseguia ver claramente que existiam pessoas "do bem" e "do mal". Essa passou a ser a personalidade deles. Acho que a autora teve a ideia da história, mas não trabalhou bem como iria contá-la.

Agora, vamos ao outro problema. Nao gostei da história. Digo, achei a premissa do livro maravilhosa, uma menina aparecer sem memória em uma praia? Nossa, eu estava mega empolgada com o desenrolar, o que poderia acontecer. Li os primeiros capítulos muito animada mesmo. Mas, com o passar do tempo, a exposição de alguns fatos, tive uma ideia do que poderia acontecer. Eu queria muito estar errada, mas eu acertei. Não gostei, mesmo, do que aconteceu, das explicações dadas e nada nesse sentido. Talvez isso seja um problema muito pessoal meu. Vamos lá :

Não sou muito fã de personagens que passam por muitas coisas ruins. E, olha, Lotte passa por bastante coisa. Acho muito forçado, como se o autor nos pedisse para ter pena da personagem. Não acho que precise disso para nos envolvermos emocionalmente com o livro. Um personagem bem caracterizado é suficiente. Mas esse é um problema que eu acho que está fortemente ligado aos personagens serem superficiais. Tanto que eu só sentia pena da Lotte pelo que ela havia passado, não por ela em si. Pois, sinceramente, ela já parecia ter superado tudo.

Segundo, também não sou muito fã de histórias viajadas. Já assisti/li milhões de séries/filmes/livros com o tema policial e sempre torci o nariz quando as explicações eram muito mirabolantes. Policial bom, pertubador, é quando você sente que a história poderia ter acontecido na sua rua. Como eu disse, é a minha opinião. Mas, infelizmente, o motivo da Lotte ter perdido a memória e quase morrido não só não me agradou, como não me deixou com o menor medo.

Por fim, é isso. Não vou continuar falando mais, porque eu também não gostei do final, mas isso já era de se esperar.  Na verdade, para não dizer que não gostei de nada, gostei bastante da capa do livro, achei que a Novo Conceito fez um trabalho maravilhoso nela. E, outra, li o livro bem rápido. Como eu disse, acontecem muitas coisas. Embora elas não tenham despertado nada em mim, deixou o livro com um ritmo bom, ele está longe de ser arrastado. Senão, eu nem teria terminado.

Bom, é isso. Acho que ficou bem claro que eu não gostei e, portanto, não recomendo. Mas, vi um monte de gente falando que gostou no skoob. Se você leu meus motivos e acha que eles não vão te incomodar, leia, Afinal, opiniões não são sempre iguais, certo ?

beijos
Julia :)

ps.: Omiti algumas partes da sinopse porque eu achei spoiler. Vem na lateral do livro, mas, felizmente, não dei atenção antes de começar a leitura :)

Um Dia - David Nicholls

22 de novembro de 2011


 Um Dia
David Nicholls
Editora Intrínseca 
  ...e as melhores 411 páginas do ano


Um Dia foi um livro que eu li e me fez sentir tanta coisa que eu já vou começar essa resenha sabendo que ela nunca ficará boa o suficiente, nunca vai passar tudo que eu senti. Quem liga? Eu preciso escrever sobre ele, nem que saia só um pouquinho, para convencer pelo menos a mim mesma que eu motivei alguém a ler esse livro.   

Dizem por aí, inclusive na orelha do livro, que Um Dia fala da história de duas pessoas, Emma Morley e Dexter Mayhew. Conta a história deles durante 20 anos, mostrando um dia a cada ano - 15 de julho, o dia em que eles se conheceram. Mas, para mim, Um Dia fala muito mais do que isso. Fala da vida, de como ela passa rápido. De quando erramos, mas podemos dar a volta por cima. De quando acertamos, mas podemos por tudo a perder depois. De quando uma chance nos é oferecida facilmente ou de quando lutamos muito para conseguir uma. E, assim como a vida, Um Dia partiu meu coração. E juntou seus pedacinhos logo depois. Me fez chorar, rir, gritar, torcer. Um Dia me inundou de emoções.


" - E daí, o que aconteceu com você?
   - A vida. A vida aconteceu." 

 Dexter e Emma se conhecem no dia da formatura, 15 de julho de 1988. Emma sonha em ser escritora, é cheia de ideais, inteligente e muito sarcástica. Dexter é muito charmoso, divertido, conquistador e, por vezes, cheio de si. E insuportável. Dexter pode ser muito insuportável quando quer. David Nicholls narra, de forma incrível, como a vida dos dois se comporta pelos próximos vinte anos, narrando sempre um único dia por ano. Em alguns dias, eles se veem. Outros não. Em alguns trocam cartas, telefonemas. Ou, às vezes, nem se falam. Mesmo só acompanhando os acontecimentos de um dia, o autor narra os acontecimentos entre um ano e outro de modo breve, sem muitos detalhes, mas deixando o leitor completamente situado. Em momento nenhum, me senti perdida.

Devo admitir que fui muito surpreendida pelo livro. Primeiramente, adorei como os personagens são construídos, me senti próxima a eles muito facilmente. Segundo, é que Um Dia nunca me deixava ficar no controle. Quando se lê muitos livros, mesmo os mais chocantes, são, de algum modo, previsíveis. Todos vocês já devem ter sentido isso. Mas, com Um Dia, eu nunca sabia o que esperar. Alguns capítulos (ou dias) são muito engraçados, como o de 1999. Alguns, são tristes. Muito. Eu sentia o quanto eles queriam se ver, mas não conseguiam. E tem muitos dias que mostram, simplesmente, o quanto eles mudaram. Eu nunca sabia se próximo dia seria bom ou ruim. Só gostava de ver como eles iriam estar depois de um ano.

No começo, eu tentava ler, no máximo, dois dias por vez, para aproveitar melhor (estipulei isso porque parecia genial na minha cabeça). Mas não resisti e li uns dez dias seguidos no final. Acho que o começo é realmente mais parado, mas depois o livro te fisga completamente para ele. Como vocês podem ver, ele me fisgou completamente. E eu acho que o mundo inteiro deve ler esse livro. Estamos entendidos, sim? Leiam. Ele é bem o meu tipo de livro, por isso eu amei. Mas, mesmo quem não gosta muito do gênero, deve ler. Deixe David Nicholls te conquistar.


beijos,
Julia :)

ps.: Essa resenha era para ter saído HÁ UM MÊS. Mas eu não conseguia deixá-la do jeito que eu queria, fiquei reescrevendo e pensando no que falar. Ainda não está do jeito que eu quero, mas acho que nunca ficará. Desisti e publiquei. :) Só para reforçar : AMEI, quero que todos leiam.

Julieta Imortal - Stacey Jay

19 de novembro de 2011



Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219572
Ano: 2011

Páginas: 237

Tradutor: Patrícia Dias Reis 

   Primeiramente, só para constar, eu dificilmente falo mal de um livro ou até mesmo desgosto dele. Eu sou bem fácil em questão de livros, vejo coisas boas em tudo. Mas não se assustem com esse início de resenha, digo isso porque eu não gostei de Julieta Imortal como achei que gostaria e minhas expectativas nem estavam realmente altas. A verdade é que esse livro está recebendo muitos elogios e eu não vi o por que disso. 

   A história de Romeu Montecchio e Julieta Capuleto, escrita por Shakespeare, é uma imensa mentira. Romeu, um agente dos Mercenários, sacrificou a vida de sua amada em troca da imortalidade. E, à beira da morte, Julieta faz um juramento e se torna uma agente dos Embaixadores da Luz. Os dois estariam, então, fadados a se enfrentar para todo o 
 sempre. Ela, pelo amor, ele, pela discórdia.

     Julieta habita corpos de outras mulheres há setecentos anos, sempre em busca do casal de alma gêmeas que deve proteger e incentivar suas chamas rosadas a se tornarem vermelhas de amor. O amor alimenta a causa dos Embaixadores. Romeu, além de sempre arranjar um tempo para ir atrás de Julieta - como se enganá-la, matá-la e deixá-la presa em uma cripta não tivesse sido ruim o suficiente - tenta convencer um dos apaixonados a sacrificar seu parceiro em nome da vida eterna como ele havia feito um dia. Só que os agentes das trevas são capazes de habitar corpos mortos e parecer como vivos.

   A história prévia da livro é mais ou menos isso. Mas dessa vez, algumas coisas estão diferentes. Os dois parecem perdidos. Não se sabe como tudo vai terminar. 

   Julieta é chata. Ela habita o corpo de Ariel, uma menina muito bonita, mas que é bastante retraída por causa de uma cicatriz de queimadura em seu rosto. Sua melhor amiga é Gemma, sim, uma menina mimada e egoísta, mas é só uma garota. Julieta age como se ela fosse um monstro, e ela não vê que é porque está afim do cara dela. Que nem é o cara dela, mas Julieta não consegue ver ou superar esse fato. Ela também acha que a mãe de Ariel é uma pessoa terrível. Ela está muito errada insinuando que sua filha é feia, mas ela vive na defensiva, algo está errado e Julieta também não repara.   

   Ben, o mocinho, é um carinha legal, mas muito encrenqueiro. E eu não vi muito motivo para isso. Talvez Romeu seja o personagem mais sensato do livro. Dá pra entender seus tormentos, seus sentimentos e até suas maldades. Só não dá para entender porque ele já sentiu alguma coisa pela exagerada da Julieta. E, falando em exagero, parece que a Stacey tenta criar um clima de tensão, coisas meio macabras e perversas... mas não colou comigo. Não sei ao certo quanto do problema está na tradução, mas arrisco que tem problema por lá sim.

   Além da provável tradução a desejar, há erros de português e de digitação no livro. Ao contrário do que eu disse sobre Ame o que é seu, nesse livro A Novo Conceito pecou um bocado.  É bem triste, mas é verdade. 

  E, bom, só para vocês não ficarem desacreditados, eu não vi ninguém falando coisas negativas Julieta Imortal por aí, além de mim. Pode ser que seja pessoal. Mas, por mim, não recomendo não. 

Beijinhos, 
Celle. 

Rabiscando em Série #8

18 de novembro de 2011

   Certo, depois de muito, mas muito, tempo, cá estamos nós de novo para escrever sobre uma série linda para vocês. E por quê?   Porque essa série é nova e é o meu novo vício. Isso aí, já era, não vivo sem. Hoje vamos falar da série que me conquistou com apenas um episódio. 
Hoje vamos falar de Once Upon a Time!


Sobre a Série:


Once Upon a Time é a mais nova série da ABC que estreou no mês passado. Nela nós vemos personagens conhecidíssimos, amados ou odiados, dos famosos contos de fadas. Para quem não sabe, de modo gerl, eu sou apaixonada por contos de fadas e por adaptações dos mesmos. Tem Branca de Neve, Rumplestiltskin, Príncipe Encantado, Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, bruxas malvadas, fadas madrinhas... 

Todos esses personagens estam presos no tempo e no espaço da cidade de Storybrook, Maine em New England. Tudo isso por causa de um feitiço lançado pela Evil Queen (bruxa da história da Branca de Neve). Eles não sabem de nada disso. E somente uma pessoa pode salvá-los. Emma Swan, a filha da Snow White e do Charming Prince. 
Emma Swan não leva a vida mais correta do mundo, mas decide que agora irá mudar e ter mais responsabilidades, tentar ajudar seu filho que ela deu para adoção quando bebê. O menino, Henry, acredita nesse feitiço e sabe que sua mãe é a única que pode salvar a todos na cidade. Mas sua mãe adotiva, prefeita da cidade, não fica nada feliz com a aproximação de Emma. 

Vou parar de contar a história para vocês, só quero que se apaixonem como eu. 

Quem Faz:
   
Ginnifer Goodwin é a Snow White ela é fofinha, mas nada demais. Charming Prince, que se chama James, é representado por Josh Dallas. A grande Emma é a Jennifer Morrison, de House, lembram?  O muito fofo Jared Gilmore é Henry, filho de Emma. Porém, vamos aos destaques na minha humilde opinião: Lana Parrilla e Robert Carlyle. Especialmente Robert Carlyle. O cara é muito bom como Rumplestiltskin. Lana Parrilla é a Evil Queen, eu não a conhecia mas estou gostando muito da sua atuação. As cenas desses vilões me deixam embasbacada, admirando suas posturas e expressões. O elenco principal é esse, algumas carinhas conhecidas, outras nem tanto...

Desenvolvimento:

A séria ainda está na sua primeira temporada, que não terminou e eu fiquei muito triste ao ler comentários de pessoas desacreditadas na continuação da série. Eu me senti meio idiota por estar tão envolvida, sei que a ideia não é exatamente original, mas acho muito válida. Inclusive eu vi o piloto de Grimm (estilo parecido) e achei uma porcaria. Mas não estou aqui para isso. Once Upon a Time não mostra realmente pano de fundo o suficiente para muitas temporadas, mas nunca se sabe o que podem inventar, certo? Parece que tudo irá se desenrolar por agora mesmo. O que é belo para mim não é simplesmente a história, mas as mensagens que ela passa.  De que é bom sonhar, mas se você quer alguma coisa, querida, então corre atrás porque nesse mundo não tem nenhum fada madrinha para fazer acontecer para você. 

Enfim, por que assistir?

Já não foi o suficiente toda a minha babação? 
Once Upon a Time é o tipo de série que me motiva a ser feliz. É o meu break de robôs, violência e sexo. Só tem a magia (coisas que os filmes, livros e séries mais awesomes tem em comum). É levemente engraçada, bem feita, fofa e emocionante. Tem Chapeuzinho Vermelho danada, gente. Quem quer mais que isso? É muito legal tentar adivinhar quem são os personagens dos contos de fadas que não são tão óbvios como a maioria. É muito legal ver como as suas histórias foram adaptadas para o mundo de hoje. Ver as características dos personagens encantados em personagens comuns americanos.

Então, já estão assistindo?



 Beijos,
Celle.

Não Sou Este Tipo de Garota - Siobhan Vivian

17 de novembro de 2011


Não Sou Este Tipo de Garota - Siobhan Vivian
Editora Novo Conceito - 248 páginas 
Onde Comprar : Fnac - Travessa - Saraiva

Recebi esse livro sexta feira da Novo Conceito, pela manhã. Como estava carente de livros leves e felizes, comecei a ler no mesmo dia. E a leitura foi fluindo tão facilmente que em menos de 24h, já havia terminado o livro.

Em Não Sou Este Tipo de Garota, acompanhamos a história de Natalie Sterling em seu último ano no colégio. Natalie faz o tipo certinha, que não dá um passo fora da linha com medo de que isso comprometa sua entrada na universidade. Ela é presidente do conselho estudantil, super estudiosa e faz aquele estilo "aversão aos populares". Sua melhor amiga, Autumn, compartilha dessas ideias, por já ter sofrido uma enorme humilhação no colégio. A vida das duas segue normalmente, até que uma caloura, Spencer, entra no colégio. Como Natalie já foi sua babá, as três acabam se aproximando. O que elas não esperavam é como Spencer, com apenas 14 anos, mas super segura de si e de seu corpo, poderia mudar tanto seu rumo.

Esse livro foge bastante do YA escrito puramente para entreter. O romance que há no livro, o futuro de Natalie, sua amizade com Autunm e as escolhas de Spencer são apenas pano de fundo para a autora abordar outros temas. Feminismo, sexualidade na adolescência e vulgaridade são assuntos frequentemente levantados no livro, mas sem dar uma resposta concreta.
Temos, de um lado, Natalie, feminista, acredita que as mulheres não precisam de homens e que não devem mostrar seu corpo, que isso é uma forma de objetificação. De outro, temos Spencer, que gosta de ser sensual, é super confiante e acha que não é porque a mulher segue seus instintos ou mostra seu corpo, que ela está sendo vulgar. Para ela, essas atitudes são de mulheres confiantes que estão no controle da situação. Achei muito interessante essa parte do livro, pois as discussões que ele sugere são inseridas de forma natural. Acaba te fazendo pensar. Ainda mais esse lado da Spencer, poucas vezes discutido

No livro, eu acabei simpatizando mais com a Spencer - e a Autumn - do que com a Natalie. Inclusive, acho que só não me apaixonei por ele porque achei que a Natalie passa boa parte do livro sendo muito cabeça fechada. Ela gosta muito de rótulos, sabe? Acha que nenhum homem presta e não dá chances a ninguém. E, por trás desses pensamentos, nem ela mesma sabia quem era. A Spencer, por outro lado, me fazia sentir vergonha por ela, mas ela não era inconsequente. Ela sabia o que estava fazendo em todo momento, não se arrependia de nada - apesar de tudo que ela fazia me soar absurdo. 

Apesar dos meus problemas com a personagem principal, eu gostei bastante do livro. Gostei bastante de acompanhar o desenvolvimento da Natalie, ver onde estava errada e onde estava certa. Achei o final um tantinho corrido, mas nada que tenha incomodado muito. Até estranhei, não entendi porque ele acabou tão rápido pois achei que o livro fluiu tão bem (sério, o livro não tem um momento de maior tensão, tristeza, nada. Ele simplesmente... acontece). Enfim, ele está naquela categoria divertido e rápido de ler. Então, eu recomendo sim :)

beijos, Julia

Coração Ferido - Chelsea Cain.

15 de novembro de 2011

   O detetive Archie Sheridan passou dez anos perseguindo Gretchen Lowell, uma estonteante serial killer, mas acabou como mais uma de suas vítimas. Agora ela está na cadeia pelo resto da vida enquanto Archie se vê em outro tipo de prisão: viciado em analgésicos, incapaz de voltar à sua antiga vida e sem forças para apagar da memória os dez dias horrendos em que foi torturado.
Quando outro criminoso começa a seqüestrar meninas em Portland, Archie tem que se recompor para liderar uma nova força-tarefa que investigará os assassinatos. Eles têm um maníaco para capturar, e talvez isso liberte Archie de Gretchen de uma vez por todas.


   Coração Ferido é um dos muitos livros que eu comprei na bienal - não que vocês saibam disso, já que nenhum dos 7 vídeos que eu tentei gravar conseguiu sobreviver - e eu retardei sua leitura por muitas e muitas semanas, por que embarquei numa onda de releitura que me levou novamente à Hogwarts e ao Acampamento Meio-Sangue. Mas enfim eu me vi deixando terras místicas e mágicas e comecei a leitura dos inéditos, e Coração Ferido foi o primeiro que se apresentou, caindo randomicamente da minha estante.
    Chelsea escreveu um livro forte. Não brutal, não nojento, mas na medida certa para ser chocante sem dar pesadelos: na minha mente, foi algo como ler um episódio da minha querida Criminal Minds. Eu gostei bastante.
    Coração Ferido contra três histórias: A de Gretchen, Serial Killer que, durante a investigação de seus crimes, prendeu o policial responsável por sua força-tarefa e o torturou até o ponto de matá-lo. Mas, por alguma razão, ela o reviveu, chamou o resgate se deixou prender. Não vemos tanto dela no livro a ponto de entendê-la, mas a presença dela está espalhada por toda a história, como que supervisionando tudo. Ela é a obsessão de Archie, e portanto, a nossa. Archie é um homem abalado e medicado, que está voltando ao trabalho como chefe de uma divisão especial para pegar um novo Serial Killer, que está matando colegiais. Mas ele faz uma exigência: quer ser acompanhado por uma repórter. E então surge Susan Ward, a jovem de cabelos coloridos e relações disfuncionais que está tentando entendê-lo para expô-lo nas capas dos jornais.
     O livro é eletrizante - os detalhes são tantos que permitem uma visualização quase perfeita das cenas - o que torna o descobrimento dos corpos e as torturas da Gretchen um espetáculo. Mas se você é fraca das pernas (ou do estomago), é melhor trabalhar nisso antes de encarar o livro. Eu, particularmente, não achei nada tão chocante, mas tem umas partes bem nojentinhas em uma cena de crime ou outra que, pros desacostumados, pode incomodar um pouco. A Cé achou mais pesado que eu - ela leu o primeiro capítulo - e a preleção dela me fez achar que o livro seria muito mais brutal do que foi. Nesse sentido, pra mim, a coisa foi um pouco decepcionante. Admito que imaginei que  a coisa seria muito mais Jogos Mortais do que Criminal Minds. Mas não se engane, o livro ainda é ótimo. Afinal de contas, serial killers tem um apelo psicológico muito interessante que faz com que suas histórias sejam sempre algo que vale conferir.
   Os personagens são bem explorados, intensos, cheios de problemas e complexos tão reais que fazem você querer sacudi-los até eles verem isso - mas bem, não há nada a fazer nesse quesito. E, além de todos os personagens coadjuvantes cujos backgrounds são um show a parte, temos Gretchen. Acho incrível como ela é construída, a mulher perfeita, transbordando paixão pelo seu, digamos, ofício. Seria deslumbrante se não fosse o pequeno detalhe que todo o prazer e sentido do qual ela tão eloquentemente fala vem ao observar (e participar) da morte das pessoas. O domínio que ela exerce não só sobre os homens, mas sobre Archie, é assustador. Algo que é mais complexo e vai além de uma Síndrome de Estocolmo. Eu sempre acho excitante assistir e tentar entender como a mente humana acaba em situações como essa, como se deturpa ao ponto de se viciar em pessoas que fazem mal, ou de se viciar no próprio mal, chegando ao ponto de se divertir com ele. Pra mim, esse é o ponto que faz o livro ser tão bom. Archie, Gretchen, a obsessão, a violência e tudo o que é retirado daí. A relação deles faz o mundo do detetive girar e, portanto, a história. Mas até onde isso faz algum sentido?
    O caso em si é ótimo de acompanhar, e você vai formulando suas próprias teorias até o final, para descobrir quem, no final das contas, estava matando as jovens e por quê. Como todo bom livro de mistério policial, você se vê surpreendido pelo rumo das coisas, e mesmo que seja velho de guerra no ramo - ah, eu e meu vicio em séries policiais lindas - acaba sendo pego de surpresa por um outro traço da conclusão da coisa. Pelo menos pra mim foi assim.
   Eu não sei mais o que posso falar sem entregar a história - o que eu não quero fazer. Se ficou alguma duvida, preciso dizer, o livro está recomendadíssimo. É gostoso de acompanhar, instiga a curiosidade e  mesmo com suas cenas de violência super bem descritas, não fica chato ou forçado, e proporciona uma leitura ótima. Nesse momento estou lendo o segundo da trilogia, o Coração Apaixonado, que vou resenhar assim que acabar (ou quase isso). Enfim, Chelsea Cain e seu bizarro gosto pelo mórbido criaram uma boa historia, cuja Serial Killer é reconhecida facilmente quando o assunto é romance policial. Vale conferir, com certeza.
  Beijo, beijo,
  Thai.

Na Minha Caixa de Correio #13

13 de novembro de 2011

Hey everybody!
Vídeo meu para vocês. x) Por favor, ignorem todas as coisas que deram errado nesse vídeo, minha cara de pânico ao ver que a pilha vai acabar, meu problema de memória... O vídeo começa com uma música em homenagem a algo que vai acontecer durante o vídeo (vocês verão). Enfim, vejam e comentem !



links prometidos
Box da Cecelia Ahern (tá 37 reais agora)
Livralivro

+
Quem comentou na resenha de "Qual Seu Número?" ? Então, era resenha premiada, valendo marcador. Como eu falei no vídeo, quem puder adiantar, mande seu e-mail para treslapis@hotmail.com. Quem não mandar, não perde nada, é só porque eu demoro muito digitando e dói meu braço (como eu falei no vídeo). Enfim, por favor, quem puder, mande seu endereço ^^

beijos!


ame o que é seu - Emily Giffin

12 de novembro de 2011

Título original: love the one you're with
Editora: Novo Conceito
Ano: 2010

Páginas: 310


Sinopse: “Como amar de verdade a pessoa que está comigo, se não consigo esquecer alguém que ficou no passado?”. 

O tema deste livro deixa aquela pulga atrás da orelha, te faz imaginar como seria a vida se tivéssemos feitos outras escolhas. Esta é uma história para quem algum dia já se perguntou isso. 

Em Ame o que é seu o leitor encontrará a história de uma mulher (Ellen) dividida entre o amor real e aquele fatídico 'E, se'.
O casamento de Ellen e Andy não parece perfeito, ele é perfeito. São inegáveis a profundidade da devoção mútua e o quanto um esperta o melhor do outro. Mas por obra do destino, certa tarde, Ellen revê Leo pela primeira vez em oito anos. Leo, aquele que partiu seu coração sem se explicar, aquele que ela não conseguiu esquecer.

Quando o reaparecimento dele desperta sentimentos há muito adormecidos, Ellen se põe a questionar se sua vida atual é de fato como ela queria que fosse.
O desenrolar da história é contagiante, pois a cada página acontecem novas cenas que é quase impossível abandonar a leitura, ou ... não se colocar em seu lugar.


   Sabe quando você tem absoluta certeza de que a pessoa está fazendo a coisa errada mas, mesmo assim, compreende que ela esteja fazendo? Pois é exatamente como eu me senti na maior parte de Ame o que é seu. Como eu coloquei aqui essa sinopse imensa para vocês, eu vou direto ao ponto, ok?

   Eu imaginava que fosse gostar de Ame o que é seu, principalmente porque conheci a Emily (sente a intimidade) na bienal e ela é um absurdo de amor de pessoa. Mas eu não gostei pelos motivos que eu imaginava que iria gostar. Eu, não sei porquê, imaginava que esse livro seria engraçadinho, não uma comédia, mas... sei lá. A questão é que eu me peguei me apaixonando por um livro que conta a vida de uma mulher casada. E em primeira pessoa. Logo eu. Ame o que eu sei me pegou de surpresa de um modo parecido com como Morte e Vida de Charlie St. Cloud fez.  

   Ellen é uma personagem cativante e Andy é um amor e quando a gente descobre que ele também tem um bocado de atitude, parece ainda melhor. Mas a história de o ex ser um monstro é desmistificada. Lendo Ame o que é seu acompanhamos Ellen descobrindo o que aconteceu em seu passado, vendo como ela havia evoluído. Também a vemos metendo os pés pelas mãos e eu fiquei super preocupada com ela como eu fico com os meus personagens de livros de suspense e ação. Emily Giffin escreve como ninguém.

   Quando eu começava a julgar a Ellen, logo vinha aquela pontinha de "mas eu realmente agiria diferente?". Ela é um personagem quase real. Acho que o que torna esse livro tão bom é que ele fala de coisas de verdade, que acontecem e/ou podem acontecer comigo, com você. Não é nada de outro mundo. É apenas um jeito incrível de contar uma história comum, mas que também é cheia de surpresas.

   Para mim, Ame o que é seu é um dos melhores, se não for o melhor, livro da Novo Conceito em questões de tradução, revisão e diagramação. O livro foi bem feito. Por fim, está absolutamente recomendado. Só espero não fazer com que a expectativa de vocês fique alta demais e atrapalhe a leitura. Mas é realmente muito bom.

Beijinhos,
Celle.  




[Retroprojetor #17] Os Três Mosqueteiros

11 de novembro de 2011



Título original: The Three Musketeers 3D.

Lançamento: 2011 (EUA)

Direção: Paul W.S. Anderson

Atores: Milla Jovovich, Logan Lerman, Ray Stevenson, Juno Temple, Orlando Bloom, Matthew Macfadyen, Luke Evans e outros lindos.

Duração: 110 min

Gênero: Ação/Aventura.


Sinopse: O jovem D´Artagnan se une a três destemidos mosqueteiros nessa nova versão da clássica história de Alexandre Dumas. Entre lutas de espadas e perseguições alucinantes, eles precisam deter os avanços do vilão Richelieu e proteger a França.

    Eu não tenho vergonha de dizer que os únicos motivos que me levaram ao cinema para ver este filme foram os belos olhos azuis do Logan Lerman. E sim, admito, entrei na sessão esperando um filme ruim. Mas fui surpreendida por um agradável blockbuster 3D com efeitos dignos de matrix e personagens cativantes. O filme não é o lançamento do ano, mas é divertido, colorido e, de algum modo, lembra Piratas do Caribe (Infelizmente, não tivemos nenhum Jack Sparrow soubando a cena).
    D'artagnan é enviado pelo pai, um Gascón que já foi mosqueteiro, para Paris, para tentar sê-lo também. Mas o jovem é encrenqueiro, e mal chega à cidade entra numa rixa não só com o responsável pela guarda do Cardeal Richelieu, o tutor do jovem Rei, como também com cada um dos mosqueteiros, por motivos diferentes. A batalha que deveria travar para solucionar seus problemas, no entanto, dá lugar a outra, quando a guarda tenta atacar os Três Mosqueteiros e o jovem aspirante. E na primeira grande luta de espadas do filme, temos quatro homens acabando completamente (e lindamente, sou obrigada a dizer) com cerca de quarenta homens de vermelho. 
    Foi nesse momento que eu comecei a desconfiar que o filme seria bom. Roteiro fraco à parte, todas as lutas são lindamente coreografadas, vivas e emocionantes. D'artagnan não está assim tão errado de ser um grandissíssimo arrogante - suas habilidades são adoráveis (sim, estou aqui bancando a fangirl do Logan, e eu não me arrependo de nada). Depois do pequeno show, os mosqueteiros, também achando D'artagnan um bom companheiro, o convidam para passar a noite em sua casa. Surge aí a aliança.
Os Lindos
   Daí pra frente conhecemos os demais personagens; o Jovem Rei Louis super preocupado com a cor de suas roupas, a Rainha Ana e sua dama de companhia Constance, o Cardeal que quer liderar o país, a guarda que o obedece cegamente, os vilões jocosos... A história é simples, mas satisfatória. Não se parece muito com o que já foi visto em matéria de Mosqueteiros, apelando muito mais para os efeitos futuristas e o humor que para uma narrativa épica digna do tema, mas vá lá, é gostoso de assistir. Todas as lutas são lindas, os mosqueteiros e até mesmo os vilões são personagens que dão vontade de abraçar e o clima é tão pra cima, mesmo com tudo explodindo e os navios voadores caindo lá de cima, que não dá pra fazer nada além de sorrir pro filme.
   M
as, bem, nem tudo são rosas. O excesso de grandes nomes e de personagens deixou alguns bem de lado. Orlando Bloom, cujo nome na produção foi tão alardeado, quase não aparece, mesmo que ele fosse um dos vilões. De fato, ele estava lá só pra ser feito de bobo aqui e ali, e ficar fazendo cenas sensuais com a Milady. Na verdade, eu meio que senti que o filme podia se chamar D'artagnan. Ele era o personagem mais importante. Os mosqueteiros meio que estavam lá só pra ficar de tutores sensuais e super cheios de habilidades. E a própria Milady também teve sua quota de super atenção, num filme onde os protagonistas deveriam ser, você sabe, os Três Mosqueteiros. Ela executou várias acrobacias dignas de Resident Evil usando vestidos lindos e pesados que, no começo, eram bastante impressionantes, mas depois da terceira vez ficaram só irritantes. E eu não precisava de tanto Slow Motion pra achar as cenas legais, eu juro. Acho que a vontade de usar a tecnologia deu uma estragada de leve na produção. Sabe como é, tudo em excesso...
    Mesmo assim, é um filme que vale o preço do ingresso 3D. É bonito, divertido, engraçado, tem o Logan Lerman e o Matthew Macfadyen (o eterno Mr. Darcy) que, mesmo irreconhecível, está muito charmoso. Recomendo sim, pra animar seu dia, te fazer dar umas risadas e achar tudo fofo. E, pelo visto (e pelo final), teremos continuação. Pelo menos é o plano, mas vai ficar à cargo do sucesso de bilheteria. Então, todos ao cinema! 

Beijo, beijo, 
                                                                      "Pegue a pipoca e o refrigerante, boa diversão!"
Thai Caldas.

O hipnotista - Lars Kepler

10 de novembro de 2011



Editora: Intrínseca
Autor: Lars Kepler (Alexandra Coelho Ahndoril e Alexander Ahndoril)
Páginas: 480
Ano: 2011 


   Nesse livro, cenas chocantes não demoram a aparecer. Erik Maria Bark é acordado em sua casa quando o telefone toca. Um certo detetive pede para que ele vá até o hospital ver um paciente traumatizado e com muitos ferimentos. Sua especialidade é pacientes traumatizados. Lá, Erik encontra Joona Linna, o detetive que o acordara. A verdade é que Joona quer que Erik hipnotise Josef Ek, o paciente, para tentar descobrir alguma coisa sobre a pessoa que o atacou. 

   O pai foi encontrado morto e mutilado no vestiário de uma quadra. A mãe, a menos ferida, morta em meio a um mar de sangue e a filha mais nova com apenas metade de seu corpo sentada no sofá, em frente à televisão. A princípio, o policial que encontrou os corpos, não havia percebido que o filho ainda estava vivo. Ele também apresentava muitas lacerações, mas estava vivo. Agora, ainda resta a filha mais velha e ela pode correr grave perigo. Josef Ek precisa acordar e contar o que sabe. 

   Mas não é tão simples, mesmo que já não pareça nada simples, assim.prometeu para si mesmo e em  cadeia nacional que nunca mais hipnotizaria ninguém. E ele havia mantido a promessa por 10 anos. O que o havia levado a fazer essa promessa? Valeria à pena quebrá-la? 

   O hipnotista me surpreendeu muito quanto à história em si. Não quanto à narrativa, ou o jeito como as coisas acontecem, mas o que acontece realmente. Acreditem, é muito "uou". Não só essa parte do ataque à família, mas também o que segue. Depois de um tempo, outras muitas coisas, que não tem muito a ver com isso, começam a se desenrolar e elas também são surpreendentes e chocantes. Mas, por outro lado, achei que o foco do livro - que seria o assassinato da maior parte de uma família - se perde antes mesmo da metade da história. E só para deixar claro eu amei ser surpreendida. 

   No vídeo eu já havia falado sobre achar algumas partes um pouco confusas. As cenas no presente, especialmente as mais agitadas e diálogos poderiam ser mais detalhadas, às vezes eu tinha que reler algum parágrafo para ter certeza de que estava acompanhando.  

   Ler O hipnotista valeria à pena mesmo se fosse só para você saber o que realmente aconteceu e porquê aconteceu (minha língua está coçando). 

   Metade dos personagens tem algum tipo de distúrbio, doença ou trauma, muitos são ou foram pacientes de Erik, muitas cenas de seções de terapia em grupo são narradas e lemos todo tipo de história aparentemente absurda ou extremamente cruel. Você nunca sabe o que pode acontecer e um clima beem legal é criado em volta disso. Só que o desfecho do livro mesmo não é tão incrível assim, é mais normal. 

   O hipnotista está muito bem recomendado. Prepare-se para encarar os caminhos mais tortuosos das mentes humanas. 

   Celle. 

Promoção Dupla: Beijada por um anjo 4

9 de novembro de 2011

   Olá, pequenos, tudo bem?

   Eu falei que esse mês estava bom, não falei? E não é à toa que estou aqui hoje anunciando mais uma promoção para vocês.
   Vocês terão duas chances de ganhar um kit (com aquela almofadinha linda de penas) do livro Beijada por um anjo - Destinos cruzados, o quarto livro da série. Quem se interessa?

   É o seguinte: vamos sortear um kit quando chegarmos a 500 seguidores pelo GFC (Google Friend Connect) e outro quando 300 pessoas estiveram curtindo nossa página no Facebook.

Você não precisa participar dos dois sorteios, apenas se quiser. Um livro será sorteado pelo Random.org e o outro pelo facebook. Vamos às regrinhas:

Para ambos:
1) Seguir o Três Lápis pelo Google Friend Connect (quadro de seguidores na coluna da direita, não precisa ter um blog, apenas uma conta no google, twitter ou yahoo);
2) Ter um endereço de entrega no Brasil;
3) Uma mesma pessoa não poderá ganhar os dois kits.


Para o sorteio no blog:
1)  Deixar um comentário nesse post (pode ser qualquer coisa desde "quero ganhar" até algo mais elaborado);
2) Preencher esse formulário;

             Chances extras:

1) Seguir o @treslapis no twitter (preencha o formulário mais uma vez);
2) Seguir a @novo_conceito no twitter (preencha o formulário mais uma vez);
3) Twittar a frase   "O @treslapis está sorteando DOIS kits de Beijada por um anjo 4, corra e participe!É só até os 500 no GFC e 300 no FB http://bit.ly/tbsXst"  (preencha mais uma vez o formulário a cada divulgação).
4) Os intervalos entre os tweets tem que ser de, pelo menos, 4 horas;
5) Perfis de promoção serão eliminados da promoção;
6) Divulgar em blog (preencha mais 3 vezes o formulário e deixe o link).

Para o sorteio no Facebook:

1) Seguir a página do Três Lápis no facebook;
2) Clicar em participar aqui.

Qualquer dúvida, deixe aqui nos cometários, por favor.

Beijinhos.


Let the games begin.



Qual Seu Número ? - Karyn Bosnak

8 de novembro de 2011

Qual Seu Número?
Karyn Bosnak
Editora Novo Conceito 
414 páginas


Delilah Darling é uma mulher de 29 anos, solteira e, até então, feliz com sua vida. Até que ela lê uma reportagem sobre o número de homens que uma mulher já se relacionou até os 30 anos : 10,5. Delilah perde a cabeça, pois seu número é muuito superior, 19. Desesperada, Delilah se proíbe de se relacionar com qualquer outro homem e, para não ficar sozinha para sempre, resolve ir atrás de seus ex-namorados, tentando tranformar algum deles no 'homem de sua vida'.

Quando esse livro chegou aqui em casa, eu me apaixonei imediatamente pelo kit incrível de a Novo Conceito fez, mas estava meio receosa com o livro - acho que por causa do trailer do filme. Mas eu não resisti e comecei a lê-lo bem rápido. E, nossa, não sei porque eu estava com medo. Qual Seu Número? me fez rir muito, acho que fazia um bom tempo que eu não ria tanto assim lendo um livro. Ele é muito, mas muuito engraçado! 

Acho que, para mim, o forte desse livro foi que nenhum dos personagens é tão exagerado assim. Vamos lembrar que estamos falando de uma mulher que está correndo atrás de 19 homens, certo ? Mas Delilah não parece uma caricatura do desespero, ou nada assim. Ela é apenas uma mulher, beirando seus 30 anos, que quer sim um marido, mas se admite fácil e quer dar um basta nisso. Todas as situações que ela acaba passando são mega engraçadas, mas exatamente porque ela é uma pessoa engraçada. Eu não fiquei, em momento algum, com vergonha do que ela estava fazendo, mas sim torcendo para que tudo desse certo de uma vez com ela! 

Outra parte do livro que foi bem legal - e eu já mostrei no último vídeo - foi a organização dos capítulos. Antes de começar cada um, há o nome do procurado da vez, onde ele mora e uma breve descrição dele. Até encontrá-lo, Delilah costuma falar um pouco sobre sua história com ele e são todas muito boas. E, ao final, se não deu certo e ela vai partir para outro, uma contagem de quantos homens faltam e quantos dias e dinheiro ela ainda tem. O livro também é cheeeio de notas de rodapé, cheio. Por parte da própria personagem, que admite que adora. Em alguns momentos eu ria com elas, em outros achava interessante e em outros tinha vontade de ingnorá-las completamente. Acho que a autora poderia ter filtrado melhor elas. Alé disso, após a tradução, o tradutor também coloca suas próprias notas, ou seja... milhões de notas, cada uma por um motivo diferente.

Por fim, para quem gosta de chick-lit, leia correndo Qual Seu Número?. Divertidíssimo, muito engraçado e cheio de verdades! Recomendado ;) 

beijos
Julia Nevares

att Tem filme! Eu vi o trailer e, bem, achei horrivel. Digo, não sei se o filme em si é ruim, mas ele foi inspirado no livro, não é filme do livro... entenderam ? Enfim, a ideia principal é parecida, mas até o nome da personagem principal mudaram ! Enfim, não sou muito fã de adaptações diferentes porque eu faço inevitaveis comparações... Bem, aí está o trailer anyway




att2  Resenha premiada! Quem comentar ganha marcador de Qual Seu Número? (quem já comentou, já levou). Comentem com o e-mail ou o deixem no próprio comentário para entrar em contato :) beijos

Resultado da PROMO 1 ANO

7 de novembro de 2011


   Olá, pessoal, como vão?

   Muito obrigada pela participação de todos no blog e na promoção! Sem mais delongas, vamos aos felizardos, na ordem em que ocorreram os sorteios ;)

   As caixinhas com os ganhadores estão na ordem do sorteio. Veja se você ganhou:









   Algumas pessoas deixaram de ganhar simplesmente porque não seguiram as regras, e era tão fácil, gente. Enfim, vamos mandar e-mails para os vencedores daqui a pouco. Mas, se você já viu que ganhou, pode adiantar e nos mandar seu nome completo e endereço para treslapis@hotmail.com.

   Durante a semana vai ter mais promoção, esse é o mês dos nossos leitores*-*

   Beijos, 
   Celle.  

ps.: Depois que enviarmos os e-mails, os vencedores terão uma semana para responder. Senão, será feio um novo sorteio dos livros que ficarem sem resposta.



Na Minha Caixa de Correio #12

6 de novembro de 2011

Oi, gente.
Me senti a Xuxa 


Eu digo 20 vezes que está pequena, mas está maior do que eu imaginava, me mandem parar de falar, viu?


Baseado no In Mail Mailbox do The Story Siren.





Acabou o desconto do BuscaPé, gente ;x

Mas a promoção das Lojas Americanas continua! Aqui, todos por R$19,90 :D

Beijos e comentem muitão, viu?
Celle.



O Que Há Por Trás - Bárbara Lorentz

5 de novembro de 2011


       O que há por trás conta a história de Melissa e Thiago. Primos que se envolvem, apaixonam-se e começam a viver uma história de amor. Pelo grau de parentesco, primeiramente eles não contam para a família. Até que o pai de Melissa os vê juntos e resolve começar a impedir que o romance aconteça. Mesmo assim, sendo atrapalhados por uma só pessoa, eles decidem continuar o namoro às escondidas. Mas tudo muda para Melissa quando depois de serem, mais uma vez, flagrados pelo pai da garota, ela recebe uma revelação bombástica que a faz se afastar de Thiago.

Recebi esse livro de Blog Tour da própria autora, como mostrei no último vídeo. Li o comecinho várias e várias vezes, mas, por estar totalmente enrolada, sempre interrompia a leitura. Mas, assim que tive um tempo livre, recomecei e li tudo incrivelmente rápido. Passei a páginas do livro sem nem notar o quanto já havia lido.

Melissa e Thiago são primos, portanto já era de se esperar que houvesse um certo estranhamento da situação ou, até mesmo, proibição. Confesso que quando eu vi o quão próximos eles eram, em termos de ter crescido juntos e tudo mais, até eu estranhei eles terem se apaixonado. Desse modo, o pai de Melissa faz com que Zac, um segurança que trabalha para ele, vigie Melissa o tempo todo. Mas Melissa e Thiago contam com um grupo de amigos bem legal e o irmão mais novo de Melissa, Nicholas, que os ajuda a se encontrarem. 

Devo admitir que o ambiente do livro me lembrou muito uma novela. Tanto o casal principal e suas juras de amor eterno, como a questão de um segurança segui-los, como o grupo de amigos e o próprio desenrolar do livro, os problemas que eram colocados para o casal. Acho que essa foi a questão que mais me incomodou durante a leitura, como as situações me pareciam, por vezes, tão longe da minha realidade (e acredito que não só da minha).

Gostei muito do modo que o livro foi escrito. Cheio de diálogos e alternando o ponto de vista entre os personagens, temos um panorama geral do que está acontecendo, mas de um jeito bem próximo, pelas narrações em primeira pessoa. Melissa e Thiago são rodeados de amigos, então os vários pontos de vista deixam o livro mais interessante e mostram o que se passa com cada um deles. Senti falta de descrições em alguns momentos, mas não me incomodei com a quantidade de diálogos, conferiu ao livro um ritmo legal. E devo admitir que gosto de diálogos tambéms hahaha Combinou bem com a história, mas achei, ao mesmo tempo, que deixam o leitor um tanto quanto distante dos personagens, quebrando bastante a ligação.

Uma coisa que me surpreendeu muito foi o final. Eu já tinha um ideia de que problemas poderiam acontecer, mas não sabia mesmo como eles se resolveriam ou se se resolveriam. Logo, só soube que rumo levaria o casal nas últimas páginas do livro e gostei do que aconteceu. Só acho que poderia ter sido melhor explorado, porque me pareceu meio abrupto.

O livro foi publicado de forma independente, então quem se interessar pode comprar. Acho que muitas das questões negativas do livro podem ser resolvidas facilmente, pois não são tão graves assim. Gostei da leitura. Foi leve e bem prazerosa. Desejo muito sucesso para a Babi como escritora e tenho certeza que ela vai evoluir cada vez mais.
Para quem quiser saber mais sobre o livro, aqui estao o blog e o twitter dela :) 

beijos, Julia :)
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