A Breve Segunda Vida de Bree Tanner, Steph Meyer.

20 de julho de 2011


   MEYER, Stephenie. 
   A Breve Segunda Vida de Bree Tanner: uma história de eclipse.  
   Intrínseca, 2010. 
   192p.

   Para quem já leu Eclipse, Bree Tanner não é nenhum grande mistério. Embora você não saiba onde a história dela começa, você sabe exatamente onde ela acaba. E por isso você fica tentando não gostar muito da personagem. Eu, pelo menos tentei (e falhei, ai céus).
    A história de Bree já começa no bando. Ela não lembra muita coisa do antes. Só que passava fome e que Riley lhe ofereceu um hambúrguer para atraí-la para sua morte. Depois, dor, uma vampira assustadora, mais dor, e vida nova. Medos novos. Sua vida torna-se uma rotina de caçar e esconder, para evitar a luz do sol e evitar entrar nas brigas dos outros vampiros novatos, que nunca terminam. Eles se dividiram em bandos e estão sempre em guerra, morrendo aos montes, e Bree só quer ficar de fora. Para isso, ela se “alia” a Fred, um vampiro que tem a capacidade de causar repulsa nas pessoas (na verdade, ela se esconde atrás dele. Mas se ele deixa, então não deixa de ser uma aliança, rs).
    Numa de suas viagens de caça, Bree se aproxima de Diego, o braço direito de Riley, simplesmente por que ele não é um idiota. Sendo um pouco mais velho, Diego já tem a cabeça fria e o temperamento mais sociável que os outros recém-criados. Mais o que ela não esperava era ficar presa com ele no fundo do mar, com medo de ser torrada pelo sol. Mas Diego mostra a Bree que ele conhece alguns segredos, alguns furos na história contada por Riley para domesticá-los. Diego ensina a Bree a pensar em sua situação, ao invés de apenas sair correndo por aí e se esquivar das brigas dos outros vampiros. E, enquanto ficam amigos e saem ao sol e resolvem mistérios e perguntam porquês, se apaixonam também. Adoro o Diego.
     Só o que o Diego é amigo do Riley, e não tem certeza de suas suposições. E, embora apaixonado também pela Bree (achei tão legal ver como funciona o se apaixonar num vampiro. Era uma coisa que eu era muito curiosa pra ver na série twlight, e nunca soube) ele quer tirar as coisas a limpo com o amigo. E é aí que tudo desanda. De repente, Riley está falando sobre um clã antigo de vampiros de olhos amarelos, sobre uma batalha, e sobre Riley esperando lá. Bree não tem nenhuma escolha a não ser entrar na briga. E nós sabemos bem como isso acaba (mas achei genial saber que ela estava bem passando informações pro Edward na hora H. Garota esperta).
Bree Tanner no filme Eclipse.

     Breve Segunda Vida não é nenhum livro excepcional, mas é um livro de leitura gostosa e envolvente. Quase me fez ter saudade da minha época de leitora da tia Steph (E aí eu lembro da Bella e mudo de ideia rapidamente, rs). É bem rápido, bem dinâmico, e te mantém preso, mesmo você já sabendo qual é o final. Mas foi legal, de todo modo, ver os Cullen por outro ponto de vista que não o encantado da Bella (todas as palavras usadas para descrever o Emmet me faziam vibrar, rs). Também saber de alguns pormenores da batalha, algumas coisas que você nem desconfiaria, por exemplo, sobre os Volturi (bem, desconfiaria sim). É um livro bem legal pra quem já leu a série. Pra quem não leu é legal até entrar na batalha. Afinal de contas, aí a coisa fica meio perdida, por que se você não sabe quem são os Cullen ou os Volturi ou os lobos (que a Bree estava achando que eram vampiros, tolinha) o final da historia não parece tão genial. Eu achei a Bree muito menina esperta e se não tivesse lido a série, não teria achado.
Bem, bem, então deixo aí o livro recomendado pra quem já leu Twilight. E se você não leu (onde você andou nos últimos três, quatro anos?), leia até Eclipse e vá ser feliz, por que BD é um atraso de vida. Mas isso é papo pra outra resenha, rs.
   Beijo, beijo,
      Thai.
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