A primeira coisa que precisa ser entendida é tudo isto se passa num mundo épico onde magia, e dragões são coisas comuns. Ou pelo menos já foram, pois desde que o rei Galbatorix tomou o controle de Alagaësia não existe mais nenhum dragão vivo, exceto o do próprio rei. Mas existem ainda três ovos de dragão, e quando um deles é roubado o rei envia seus servos para recuperá-lo. É assim que começa Eragon, o primeiro de um ciclo de 4 livros que contarão a história do rapaz Eragon que, aos 15 anos, encontra uma misteriosa pedra azul que apareceu por magica numa floresta muito da suspeita. Ele descobre logo depois que a pedra é na verdade um ovo, e, graças a isso, agora ele é mais um dos lendários cavaleiros de dragões. Só que saber disso não impede que seu tio, sua única família, seja assassinado pelos caçadores do rei. E também não ajuda muito a matá-los. É com a ajuda do misterioso Brom que ele vai aprender o que fazer e como usar seus novos dons de cavaleiro, como entender a ligação com Safira, aprender a história dos dragões e escolher um lado na batalha pelo futuro de Alagaësia.
Bem, estou supondo que todo mundo pelo menos conheça um pouco da história, então não vou entrar em muitos detalhes quanto a ela (pra evitar spoiller também, haha) e vou partir pras minhas impressões. Bem, devo dizer que Eragon é um livro muito bom. Primeiro por que é um épico, e eu gosto desse tipo de história. E tem sua mitologia própria, sua história alternativa própria, o que é sempre muito legal. E a aventura de Eragon em si é super interessante, com toda aquela cruzada perseguindo os Razac e aprendendo tudo o que precisa ser aprendido por um cavaleiro com o Brom.
Ah, o Brom. Um dos meus personagens favoritos. Um velinho cheio dos seus mistérios, que sabe tudo e não te conta nada e te deixa na duvida sobre quem ele realmente é até quase o fim... Mesmo a mim, que já tinha visto o filme trocentas vezes, o Brom enganou. Eu já estava começando a achar que eles tinham feito uma adaptação muito furada no cinema e inventado um papel pro Brom que ele não tinha... Mas ele era incrível mesmo. E como ele passa muito mais tempo com o Eragon que no filme, ele acaba se tornando um personagem muito querido.
Vale também ressaltar o Murtagh (meu personagem favorito, *-*) que aparece salvando a pátria lá pela metade do livro e também vem carreando seus próprios mistérios. Eu diria que a história do Murtagh dava um livro bem mais interessante do que a do Eragon, mas... Vale muito a pena ficar de olho nele, por que é óbvio demais que ele ainda vai ter um papel mais importante na saga. E não estou dizendo isso só por que eu busquei uma central de spoillers para confirmar minhas teorias acerca do Murtagh, haha. Era só que ele era um personagem bom demais pra ser apenas companheiro de batalhas do Eragon. Fica a dica.
Mas não sou só elogios a saga dos dragões de Alagaesia não... A leitura, como eu disse lá em cima, é bem truncada. Eu, que costumo ler livros em um ou dois dias cortei um dobrado lendo Eragon. Tem uma linguagem meio forçada, muita descrição e muito detalhe desnecessário. Coisas que, tudo bem, você releva já que o Paolini está apresentando um mundo novo, mas ainda sim... Tem demais. Isso fora que o Eragon é chato demais. Adolescente demais, eu diria. Não aprende nunca, não aprende nada, haha. Mas não é nada que prejudique o livro de maneira catastrófica. Mas que tira um pouco do ritmo da leitura, tira sim.
Bem, ainda sim, pesando prós e contras Eragon é um livro que eu recomendo muito. Nem que seja só pelo Murtagh, haha. Estou louca pra pegar na continuação, Eldest (que eu ainda não comprei,
Beijo, beijo,
Thai.
ps:
FELIZ ANO NOVO, QUERIDOS!!!! TUDO DE BOM PRA VOCÊS EM 2011. CONTINUEMOS JUNTOS CÁ NO TRÊS LÁPIS!